Jornada histórica repudia violência neoliberal e denuncia que “Sebastián Piñera é um presidente com as mãos repletas de sangue inocente”.

A original forma de escolha de candidatos a presidente do Chile é o principal destaque na análise internacional de Ana Prestes, que também aborda, nesta segunda-feira (19), as investigações sobre o assassinato de Jovenal Moise, presidente do Haiti, a tentativa de Joe Biden de constranger o governo cubano, os protestos e distúrbios na na África do Sul, a falta de entendimento entre as forças político-religiosas do Líbano para compor um novo governo, a tensão entre a União Europeia e a Hungria em razão das políticas homofóbicas do governo de Viktor Orban e o crescimento da empresa chinesa Xiaomi.

Presidenciável do Partido Comunista enfatizou que o cerne do seu projeto é a criação de um sistema de proteção social “que garanta uma vida digna a todas as pessoas e que signifique uma derrota estratégica sobre o neoliberalismo”

O Chile terá eleições presidenciais em 21 de novembro (primeiro turno) e 19 de dezembro (eventual segundo turno) e pode entrar no ano de 2022 com um comunista na presidência.

Coalização pró-Piñera buscava ao menos 52 cadeiras na Assembleia Constituinte, mas só conquistou apenas 37