A CTB, CUT e representantes da UGT, Força Sindical, CSB e Nova Central, realizam nesta quarta-feira (23) uma Plenária Nacional de Sindicalistas em defesa da democracia, do Estado de Direito e contra o golpe.
Após reunião neste final de semana, movimentos formados nas periferias de São Paulo decidiram criar nos próximos dias um coletivo contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A afirmação foi feita nesta segunda-feira (21) à Agência Sindical por João Vicente Goulart, filho do ex-presidente João Goulart, deposto da Presidência pelo golpe de 64, patrocinado pelo empresariado nacional em parceria com a mídia e órgãos do governo norte-americano. “Vejo com tristeza que a Fiesp continua com a cabeça em 1964, quando fustigou a legalidade e financiou ações golpistas”, diz João Vicente.
Mulheres, negros, trabalhadores, estudantes, sem-terra e parlamentares, entre outros representantes do movimento social, se manifestaram no dia 18 de março, em São Paulo, contra o golpe e em defesa da democracia. A Tv Vermelho registrou o clima de festa e luta na avenida paulista. As palavras de ordem “Não vai ter golpe” e “fora Cunha” foram as mais repetidas. Mesmo blindado pela mídia, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, foi alvo de protestos.
Para debater o atual cenário político no Brasil, que tem sido marcado por violações de direitos, a Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (FDUFBA) promove, nesta terça-feira (22/03), um ato “em defesa da democracia e das garantias constitucionais”. A atividade está marcada para as 18h, na Sala da Congregação da faculdade, no bairro da Graça, em Salvador.
O deputado federal Orlando Silva participou do ato contra o golpe e pela democracia na última sexta-feira (18), na avenida paulista, em São Paulo, sem perder de vista as manobras do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, a quem Orlando classificou, na ocasião, de “capitão do impeachment”. Para o deputado do PCdoB, “Cunha quer (com o impeachment) rasgar a constituição e criar uma cortina de fumaça para ele, réu, se esconder”.
Uma multidão protagonizou a maior manifestação de rua da história da cidade de Natal. Mais de 30 mil pessoas participaram nesta sexta-feira, 18, do ato convocado pela Frente Brasil Popular em defesa da Democracia e contra o golpe. O evento teve concentração em frente ao shopping Midway, de onde saiu em caminhada por 3 km até a Praça da Árvore de Mirassol.
Na tarde desta quinta-feira (17/3), integrantes de movimentos sociais, partidos, centrais sindicais, estudantes e trabalhadores estiveram reunidos em vigília pela democracia na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no Canela, em Salvador. Convocada pela Frente Brasil Popular, o ato de hoje tem o intuito de mobilizar a população para a grande caminhada que acontecerá na sexta-feira (18), a partir das 15h, no Campo Grande.
A Frente Brasil Popular na Bahia (FBP-BA) voltou a se reunir, na manhã desta quinta-feira (17/03), na sede da CUT, em Salvador, para discutir o cenário político e apresentar uma nova agenda de mobilizações em defesa da democracia. Entre as principais deliberações, está a convocação de uma ‘vigília pela democracia’, marcada já para a tarde desta quinta-feira, às 16h, na reitoria da UFBA, no bairro do Canela.
O secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, foi chamado de “ladrão” e “fascista” nesta quinta (17) durante ato pró-impeachment em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Ele foi ao local conversar com a PM que acompanha o protesto mas teve que se retirar. O clima permanece tenso entre os manifestantes vestidos de verde e amarelo, que momentos antes tentaram agredir um homem com camisa vermelha, de acordo com informações da Jovem Pan.
O Ato pela Legalidade Democrática que reuniu centenas de pessoas, entre intelectuais, juristas, artistas e representantes de movimentos sociais, transformou o já tradicional reduto de progressistas, o Tuca, na noite desta quarta-feira (16), numa grande manifestação em defesa do governo Dilma e do novo ministro, Lula.