Vivemos um momento singular em nossa história. No calor de um golpe parlamentar, ressurge a proposta de reforma política. Está é uma demanda antiga das forças democráticas, no entanto, da forma como está sendo encaminhada coloca em risco a democracia e a pluralidade de opiniões.
Por Luciana Santos*
Muitos fatores concorreram para que o golpe triunfasse sobre a democracia, desde alguns que se arrastam desde 2003, até outros surgidos no segundo mandato de Dilma Rousseff. Mas o fator determinante do triunfo do golpe e da derrota da democracia terminou sendo a incapacidade do movimento popular no seu conjunto de impedir que a direita elegesse um Congresso bem mais conservador que os anteriores.
Por Emir Sader*, no Brasil 247
O jornal britânico The Guardian traz em sua edição desta quarta-feira (5) uma análise sobre a política global. E se a democracia não funcionar? E se nunca funcionou? Como será? E se o governo do povo, pelo povo, para o povo for um conto de fadas? E se ele funcionar apenas como um mito para justificar atitudes mentirosas de grandes charlatões? Existem inúmeras razões para levantar estas questões.
A presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos – que nestas eleições disputou a Prefeitura de Olinda – fez uma análise sobre o pleito no país e particularmente de sua campanha no município que foi administrado pelo PCdoB nos últimos mandatos. Para ela, os resultados negativos do campo da esquerda nestas eleições derivou-se do “massacre midiático” que fez gerar um clima de desgaste na política. “Houve um forte ataque às forças democráticas progressistas”, disse à Rádio Jornal.
Estas primeiras eleições posteriores ao golpe que depôs Dilma e sob a égide da Lava-jato prometiam surpresas. Mas nem minhas mais pessimistas previsões apontavam que seriam tão deletérias para o país e sua jovem democracia.
Por Antônio Escosteguy Castro*, no Sul21
“Lewandowski não é o primeiro ilustre jurista a confirmar o golpe parlamentar contra a ex-presidente eleita democraticamente. Agora eu pergunto: e vai ficar por isso mesmo?”
Por *Arruda Bastos
A esquerda precisa apresentar uma agenda com pontos claros que a distinga do que defende a direita, mas, para isso, não será suficiente uma agenda de conciliação de classes. O povo precisa saber exatamente qual o programa que a esquerda apresenta ao país.
Por Gustavo Noronha*, no Brasil Debate
Apesar de sua força institucional e de seu apoio midiático e empresarial, o governo Temer é fortemente instável por sua ilegitimidade e impopularidade.
Por Juarez Guimarães*, na Carta Maior
O desafio da educação em meio a uma ruptura democrática é o enfrentamento da própria contradição entre liberdade, acesso pleno a tudo que é público e desmonte de direitos adquiridos. A passividade ou capacidade de luta do pedagogo será determinante para garantir que o processo educacional seja questionador e libertário.
Por Demerval Saviani*
“O Direito se tornou uma grande farsa”, resumiu Rafael Valim, professor da PUC-SP e especialista em Direito Constitucional pela Universidad Castilla-La Mancha (Espanha), ao comentar a decisão do juiz Sérgio Moro, responsável pelo processo da Lava Jato na primeira instância, de aceitar a denúncia contra o ex-presidente Lula.
Por Dayane Santos
Eles somam 51 milhões de brasileiros¹, tem opiniões próprias, a rebeldia consequente de contestar padrões e a sede por mudanças. Nesta quinta-feira (22), data que é celebrado o dia da Juventude, o Portal Vermelho conversou com jovens, de diversos seguimentos, que lutam por um Brasil mais justo e humano. Filhos da geração que foram às ruas contra a Ditadura Militar, eles relatam como enxergam a ruptura do regime democrático no Brasil e como enfrentar o período de retrocessos.
Para prestar apoio à Dilma e seguir lutando contra os retrocessos, a "Primavera das Mulheres", sairá às ruas, na próxima quarta-feira (19), no Rio de Janeiro. Dilma Rousseff foi presa e torturada durante a ditadura militar, venceu uma batalha contra o câncer e, recentemente, enfrentou centenas de parlamentares golpistas que aprovaram o impeachment, mas não conseguiram encontrar provas que manchassem a trajetória da primeira mulher a presidir o país.