O ex-presidente Lula participou, nesta sexta-feira (1º/5), do ato em comemoração ao Dia do Trabalhador realizado no Vale do Anhangabaú, em São Paulo e deu um recado à direita que não aceitou o resultado das urnas. “Eles tem que saber que se tentarem derrubar a Dilma vão mexer com milhões de brasileiros trabalhadores”, afirmou. A atividade foi organizada pelas centrais sindicais CTB, Cut e Intersindical e contou com a participação de movimentos sociais e dos partidos PCdoB, PT, PCO e Psol.
Milhares de trabalhadores participaram, na manhã desta sexta-feira, de grande manifestação pelo 1º de Maio em Fortaleza. Participantes como o deputado federal Chico Lopes, militantes e lideranças do PCdoB e associados e líderes sindicais filiados à Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) estiveram na linha de frente, reforçando a luta contra o PL 4330, da terceirização e da precarização das relações de trabalho, e defendendo os direitos trabalhistas e a presidenta Dilma.
Essa data comemorativa (mas, ao mesmo tempo de conscientização e luta), foi instituída em junho de 1891, em Bruxelas, durante o 2º Congresso da Segunda Internacional. Foi uma homenagem à luta dos trabalhadores de todo o mundo, simbolizada pelas históricas manifestações de trabalhadores norte-americanos, que em 1886, em Chicago, iniciaram uma greve geral no dia 1º de maio, por melhores salários e condições de trabalho, tendo como principal bandeira a redução da jornada de 13 para 8 horas.
Na defesa dos direitos trabalhistas, as centrais sindicais e os movimentos sociais estão organizando para o Dia do Trabalhador, nesta sexta-feira (1º/5), manifestações em todo o país. Uma das principais bandeiras é pela rejeição do PL 4330, conhecida por lei da terceirização, que já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e está em tramitação no Senado.
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) conclama os trabalhadores brasileiros a se dirigirem a um local que rememora o 1º de Maio, nesta sexta-feira, “para reafirmar os direitos que estão ameaçados.” Segundo o parlamentar, esse Dia do Trabalhador promete ser dos mais agitados “porque há uma ameaça aos direitos dos trabalhadores como há muito tempo não se verificava”, em referência a aprovação na Câmara dos Deputados do projeto da terceirização.
Diante de uma conjuntura que revela o avanço das forças conservadoras no Congresso Nacional, os comunistas se preparam para um grande ato, amplo e unificado, em defesa da democracia, da Petrobrás, dos direitos sociais e trabalhistas, da soberania e pela reforma política democrática, com o fim do financiamento empresarial de campanha eleitoral.
A UJS vem mobilizando toda sua militância para os grandes atos que acontecerão em todo o Brasil em função do Dia do Trabalhador, na próxima sexta-feira (1º/5). Este ano a entidade aproveita a data para intensificar a luta em defesa da juventude trabalhadora que será diretamente atingida pelo Projeto de Lei que permite a terceirização irrestrita do trabalho.
Presidente estadual da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-CE) considera o 1º de Maio a data máxima do calendário sindical do país.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Ceará (CTB-CE), em parceria com a Central Única dos Trabalhadores e demais entidades, realizará caminhada na Avenida Dr. Silas Munguba (antiga Av. Dedé Brasil), para comemorar o 1º de Maio, Dia do Trabalhador.
A defesa dos direitos sociais e trabalhistas será a principal bandeira da comemoração do 1° de Maio, Dia Mundial do Trabalhador. Em Salvador, a CTB e as demais centrais organizam um grande ato, no Terreiro de Jesus, Pelourinho. A partir das 14h, lideranças sindicais, sociais e políticas se revezarão ao microfone com as atrações musicais e culturais.
As centrais sindicais CTB, CUT e Intersindical, junto aos movimentos sociais, já se preparam para o grande ato de celebração do 1º de maio, Dia Mundial do Trabalhador, que este ano será mobilizado em defesa da democracia, da Petrobras, dos direitos sociais e trabalhistas e pela reforma política democrática.
Os muitos sindicalistas, parlamentares e convidados que participaram da comissão geral na Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (6), usaram “o debate e o convencimento” para reivindicar a votação de matérias de interesse da classe trabalhadora.