A mesa de negociação entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) iniciam nesta terça-feira (3) um novo ciclo de diálogos de paz em Havana, Cuba. A expectativa é que a rodada seja curta e encerrada ainda nesta semana, por causa do segundo turno das eleições presidenciais, que ocorrerá em menos de 15 dias.
Coincidindo com os processos de transição em vários Estados da América Latina, a partir de 1984 o povo colombiano pressiona por uma solução política e não militar ao conflito social e armado que se desenvolve no país, provocado pela violência agenciada desde as alturas do poder dominante, violência que se converteu num mecanismo de contenção das exigências populares e numa manifestação da intolerância, exclusão e desigualdade do regime político.
Por Pietro Alarcon*, na Adital
O candidato colombiano da oposição, Óscar Zuluaga, e o presidente Juan Manuel Santos, que busca um novo mandato, disputarão o segundo turno da eleição presidencial, em 15 de junho, já que nenhum deles alcançou os 50% necessários para a vitória.
Em busca de consenso entre o governo da Venezuela e a oposição no país, a comissão de chanceleres da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) concluiu nesta segunda-feira (19) uma série de reuniões com representantes do governo, da Nunciatura Apostólica Católica e da Mesa da Unidade Democrática (MUD), que reúne a coalisão de partidos opositores venezuelanos.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) lançaram em Havana um videoclipe que pede apoio ao processo de paz no país, como parte das celebrações pelos 50 anos de existência do grupo insurgente. O rap foi gravado pela banda cubana Cuentas Clara, junto com guerrilheira holandesa Tanja Nijmeijer (que integra a delegação de paz) e por um membro das Farc.
Por Théa Rodrigues, da Redação do Portal Vermelho
O promotor-geral da Colômbia, Eduardo Montealegre, afirmou que a sala de interceptações, que foi desmantelada na terça-feira (6) em Bogotá, era utilizada para espionar o processo de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o governo de Juan Manuel Santos.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou nessa quinta-feira (1º) o governo dos Estados Unidos de voltar a conspirar contra Caracas e condenou a "ingerência grosseira e insolente" nos diálogos com a oposição, destacando que não aceitará nenhum tipo de condicionamento.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) enfatizaram, nesta quarta-feira (30), em Cuba, a necessidade de uma reforma judicial na Colômbia como base para a paz. Antes do início de uma nova sessão de diálogo com o governo, os insurgentes sublinharam que as transformações requeridas devem libertar a justiça de sua politização.
Em comunicado emitido nesta terça-feira (29), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram sua disposição em se converterem em um “partido político aberto, legal e inclusivo”, caso alcancem um acordo de paz com o governo do país. O documento divulgado pelo grupo insurgente comemora o 14º aniversário do Movimento Bolivariano pela Nova Colômbia (MBNC).
Nesta segunda-feira (28), cerca de 100 mil camponeses colombianos iniciaram uma nova greve agrária com mobilizações previstas em dez departamentos (equivalente a estados) do país. Eles exigem que o governo cumpra os compromissos acordados na mesa de negociações, iniciada no dia 8 de setembro, quando foram assinadas as atas pelo fim das manifestações massivas, depois da greve nacional que afetou o abastecimento do país.
Por Théa Rodrigues, da Redação do Vermelho
As Forças Armadas Revolucionária da Colômbia (Farc) e o governo colombiano voltaram à mesa de negociações, em busca de uma solução ao conflito que já dura mais de meio século. As partes discutem a questão das drogas – terceiro ponto da agenda e 24º ciclo de diálogos – e avançam na reconciliação. No entanto, em declarações à imprensa, a delegação do grupo guerrilheiro denunciou que, mesmo em meio ao processo de paz, os EUA seguem oferecendo uma recompensa pela captura de líderes das Farc.
Nesta quinta-feira (24), após uma reunião de 6h, o Gabinete de Segurança de Israel decidiu suspender definitivamente as negociações de paz com os palestinos e cumprir as ameaças de sanções econômicas à Autoridade Palestina. Trata-se de uma resposta oficial à reconciliação entre os partidos políticos Hamas, de orientação islâmica, que governa a Faixa de Gaza, e Fatah, que está à frente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) no governo da Cisjordânia.