Além de crescer a passos muito lentos, o país vê-se mergulhado no aumento da pobreza e das desigualdades sociais: um retrocesso de três décadas.
O resultado aponta para uma melhora em relação a um ano e meio atrás. No entanto, o resultado pode ser sazonal, fragilizado por desigualdades setoriais e regionais.
Nos últimos 12 meses, o IPCA acumulado chega a 11,89% e a carestia dos alimentos pesa no bolso dos mais pobres.
Levantamento é feito pelo Sistema de Acompanhamento de Greves e indica 32 mil horas de paralisação; 88% das greves tiveram itens de caráter defensivo na pauta de reivindicações.
“É preciso retomar o papel estratégico da Petrobrás como empresa de energia”, afirmou Deyvid Bacelar, em artigo sobre o documento.
A economista Patrícia Costa, do Dieese, revela que a reajustes salariais não repõem inflação, fazendo o trabalhador perder poder de compra. Em maio de 2021, o comprometimento do salário era de 54,84%.
Altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande e Porto Alegre
Se a situação econômica geral é negativa, o Dieese destaca como o baixo crescimento econômico afeta em específico os trabalhadores, principalmente devido à inflação
Apenas 14% das campanhas salariais concluídas em março tiveram aumento real
“É preciso garantir que os importadores e os produtores nacionais não aproveitem o momento, com redução do valor do imposto, e aumentem sua margem de lucro”, diz economista e técnico do Dieese na FUP.
Em 42% dos reajustes de salários, o aumento ficou abaixo da inflação do período – ou seja, houve arrocho salarial
Cálculo é feito pelo Dieese, com base na cesta básica mais cara do país e deve bancar despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência de uma família com 4 pessoas.