As altas mais expressivas ocorreram em Brasília (6,36%), Aracaju (6,23%), João Pessoa (5,45%), Fortaleza (4,89%) e Goiânia (4,63%)
Valor vai se distanciando do ideal, desde que Bolsonaro acabou com a política de valorização do salário mínimo implantada pelo governo Lula.
Supervisora do Dieese aponta que aumento no valor da cesta básica em 17 capitais ao longo de 2021 está diretamente relacionado ao modelo agro-exportador e ao abandono dos estoques reguladores de alimentos
Preços dos alimentos básicos, principalmente os que são commodities, seguiram elevados em 2021
Quando assumiu a Presidência, o valor da cesta básica correspondia a 46,59% do salário mínimo e um trabalhador de São Paulo precisava de um total de 102h50 para adquirir os alimentos básicos para a sobrevivência de um adulto. Três anos depois, a cesta já custa o equivalente a 59,52% e a sua aquisição demanda uma jornada de trabalho de 128h20, ou seja, de 25h30 a mais.
A projeção do Dieese é que o custo mensal para um adulto se alimentar ficará em torno de R$ 700 na capital paulista em janeiro, segundo informa a BBC News Brasil.
“Eleições em outubro tornam as previsões ainda mais difíceis, ainda mais com um governo que busca a reeleição a qualquer preço”, afirma o instituto
No ano, o percentual de reajustes abaixo da inflação segue muito próximo de 50%
Maioria dos acordos feitos no mês passado ficou abaixo da inflação, num claro arrocho salarial.
Estudo mostra que a taxa mensal de 3,99% para crédito à população carente é maior até que juros do cheque especial.
Revista Fórum informa que políticos e influenciadores postaram vídeo, assinado pela liderança da Minoria na Câmara, que mostra alta do dólar, aumento dos combustíveis e alimentos e outros aspectos trágicos do governo Bolsonaro.
Cálculo do mínimo ideal é feito com base no custo da cesta básica mais cara do país, entre as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. A cesta mais alta, de Florianópolis, alcançou R$ 700,69.