Especialistas detalham evolução da situação da estatal e desmistifica argumentos do Governo Bolsonaro para privatização, revelando os danos para os brasileiros.
Segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para as despesas com alimentos básicos deveria ser R$ 5.421,84. Ou 4,93 vezes o piso nacional.
Segundo a entidade, deve haver uma reconfiguração da indústria automotiva articulada a uma nova política fiscal, orientada por “missões sociais”.
Número de desligamentos por morte na educação mais do que dobra no início de 2021, o que alerta para retomada das aulas presenciais em meio ao alto contágio
É o pior resultado para negociações coletivas desde que o Dieese começou a fazer o acompanhamento, em 2018.
Inflação generalizada diminui poder de compra já limitado do auxílio emergencial de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro.
Combinado com a evolução das negociações salariais, que em geral não repõem sequer o INPC, a carestia impõem um crescente arrocho dos salários
O valor corresponde a 4,86 vezes o salário mínimo vigente, de R$ 1,1 mil. Em abril, montante necessário à sobrevivência de uma família foi R$ 5.330,69.
Na maioria das capitais pesquisadas, subiram os preços do açúcar, óleo de soja, carne bovina, café em pó, pão francês, leite integral e manteiga.
O Amazonas foi o estado com maior crescimento: de 114, nos três primeiros meses de 2020, para 613 este ano, ou seja, houve alta de 437,7%
O cálculo é feito pelo Dieese com base na cesta básica mais cara do país, levando em consideração uma família de quatro pessoas.
Itens como carne, óleo, manteiga, feijão e tomate subiram na maioria das capitais pesquisadas. Só a banana teve queda disseminada de preços em relação a março.