Em plena pandemia, famílias estão pagando pela disparada da moeda norte-americana e por um governo que não prioriza a população.
Acredita-se que o contingente de 12,8 milhões de desempregados esteja subestimado. Com a reabertura, brasileiros voltarão às ruas em busca de vagas.
A economia brasileira teve contração recorde de 9,7% no segundo trimestre de 2020. Consumo das famílias despencou 13,5%.
Entidade apontou ainda que alimentos consumiram cerca de metade de um salário de R$ 1.045 no mês passado. Preços de leite, arroz e carne subiram.
Além das restrições materiais para implementar os protocolos de segurança, risco no deslocamento de alunos, pais e professores também preocupa
Além de virar permanente, fundo terá aumento dos repasses da União e vinculação de 70% para o pagamento de profissionais da educação.
Auxílio de R$ 600 a R$ 1,2 mil ajudou a compensar perdas de motoristas, entregadores e outros trabalhadores sem carteira assinada.
As pessoas ocupadas na atividade de trabalho doméstico são principalmente mulheres negras com média de idade alta, o que as coloca em situação de maior vulnerabilidade ante a pandemia. Além disso, há alta incidência de domésticas chefes de domicílios e responsáveis pela manutenção de suas famílias
Estudo do Dieese aponta necessidade de ação do poder público para evitar desastre ainda maior. E lembra que a economia já vinha mal antes da crise sanitária.
Mães solos e mulheres negras são as mais afetadas com a volta às aulas. Culpar o aumento da desigualdade e do desemprego ao não retorno das aulas é falácia e não reflete a realidade do país, dizem especialistas.
Segundo o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, consultor do Dieese, situação ainda tende a piorar. Segundo ele, a taxa de desemprego pode atingir de 25% a 30% nos próximos meses.
Diante da emergência das mudanças climáticas, as decisões de compra passam a levar em conta o modo de produção de determinados produtos.