Em entrevista coletiva à imprensa estrangeira, na última sexta-feira (13), a presidenta Dilma Rousseff destacou entre outros assuntos, a importância da representatividade do negro e da mulher em um governo, lamentando assim, a formação ministerial do governo ilegítimo de Michel Temer. Para Dilma, o governo interino e golpista tem ainda um grave problema de representabilidade.
O governo golpista de Michel Temer voltou atrás e vai manter os retratos de Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, que havia mandado retirar menos de 24 horas depois da despedida oficial da presidenta eleita Dilma Rousseff das paredes de salas e gabinetes da sede do governo federal.
Na conferência de imprensa, com correspondentes estrangeiros, nesta sexta-feira (13) antes de embarcar para Porto Alegre, a presidenta eleita Dilma Rousseff classificou o governo do presidente golpista, Michel Temer, como "conservador" e "liberal" e que tem um problema de representatividade.
Em seu último pronunciamento gravado pela presidenta Dilma Rousseff na última quinta-feira (12), ela garantiu que continuará lutando por seu mandato e contra o que classifica como "golpe contra a democracia", após a abertura do processo de impeachment pelo Senado Federal.“A história é feita de luta e sempre vale a pena lutar pela democracia. A democracia é o lado certo da história. Jamais desistirei de lutar”.
Não é de hoje que a mídia chamada “golpista” por uns, “reacionária” por outros e “incompetente” para muitos utiliza imagens depreciativas da presidente Dilma Rousseff, revelando que, para além de todos os adjetivos antes elencados, configura-se mais do que nunca como misógina.
Por Jeana Laura da Cunha Santos*
Nos últimos dias à frente do Planalto, antes de ter o seu mandato golpeado pela votação no Senado que aprovou o afastamento, a presidenta Dilma Rousseff manteve o seu compromisso de atender as reivindicações dos movimentos sociais.
Em editorial publicado na versão impressa desta sexta-feira (13), o New York Times (NYT) aponta que a presidente Dilma Rousseff paga um alto preço por erros de administração, o que chamam de "desproporcional", enquanto muitos de seus mais vigorosos "detratores" são acusados de crimes bem mais graves.
A diferença de votos no Senado, entre os que eram a favor e os que eram contra a admissibilidade do impeachment da presidenta Dilma, foi grande – 55 a 22. Entretanto, golpistas ficaram intranquilos e cresceu o ânimo dos que lutam contra o impeachment sem crime. As razões são as seguintes.
Por Haroldo Lima*
Em pronunciamento à Nação nesta quinta-feira (12), a presidenta Dilma Rousseff voltou a denunciar que o processo de impeachmento desencadeado no Congresso Nacional é "frágil", "juridicamente inconsistente" e "injusto. "É a maior das brutalidades que pode ser cometida contra qualquer ser humano: puni-lo por um crime que não cometeu. Não existe injustiça mais devastadora do que condenar um inocente. Injustiça cometida é um mal irreparável", disse a presidenta.
Logo após se pronunciar no Palácio do Planalto sobre o afastamento do cargo da Presidência por 180 dias, a presidenta Dilma Rousseff, junto com os seus ministros e também com a presença do ex-presidente Lula, foi ao encontro dos movimentos sociais, que a aguardavam para prestar apoio e solidariedade. Dilma agradeceu o carinho e declarou que foi vítima de "traição e profunda injustiça".
Por Laís Gouveia
“O calor e a energia que vocês passam para mim eu tenho momento de alegria nessa hora trágica”, discursou a presidenta Dilma aos manifestantes, com quem se encontrou após a declaração à imprensa no Palácio do Planalto, na manhã desta quinta-feira (12). Em meio a aplausos, apertos de mão, beijos e palavras de ordem de “Dilma, guerreira do povo brasileiro”, Dilma repetiu que não cometeu crime de responsabilidade e portanto está sendo vítima de injustiça.