Os segurados da Previdência Social, que têm parte da contribuição ao INSS feita por um empregador, podem conferir se essas contribuições estão sendo feitas corretamente.
Centrais sindicais e governo federal vão se reunir nesta terça-feira (3), no escritório da Presidência em São Paulo, para debater as Medidas Provisórias que alteram a concessão de benefícios previdenciários e trabalhistas, afetando principalmente desempregados e pensionistas.
A Avenida Sete de Setembro, no Centro de Salvador, foi ocupada por trabalhadores de diferentes categorias, nesta quarta-feira (28), em protesto, principalmente, contra o endurecimento das regras de benefícios trabalhistas, como seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio-doença, abono salarial, entre outros. O ato, que teve como mote "Por mais direitos e empregos", foi organizado pelas principais centrais sindicais com atuação na Bahia: CTB, UGT, CUT e Nova Central.
As centrais sindicais CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CSB realizam nesta quarta-feira (28), o Dia Nacional de Lutas em defesa do emprego e dos direitos trabalhistas. Com manifestações simultâneas por todo o Brasil, os trabalhadores reafirmam que não abrem mão dos direitos e reivindicam medidas que estimulem o emprego e não o retrocesso.
Segundo informações da Agência Brasil, o ministro da secretaria-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, deve receber, no dia 3 de fevereiro, os representantes das centrais sindicais para falar sobre as medidas provisórias que alteram as regras para acesso dos trabalhadores a seguro desemprego, abono salarial, pensão e auxílio-doença.
O Sindsaúde realiza nesta sexta-feira (16/01), a partir das 17h, na subsede do Crato, debate sobre análise de conjuntura a partir das mudanças propostas pelo governo Dilma sobre os direitos dos trabalhadores.
Há quase dois anos as trabalhadoras domésticas lutam pela regulamentação de diversas emendas relacionadas à Lei das Domésticas. Em novembro do ano passado o Senado aprovou o relatório de Romero Jucá (PMDB-RR) que veta 58 das emendas. Agora o projeto aguarda a votação da Câmara, enquanto isso as domésticas do Brasil se mobilizam para garantir direitos.
As centrais sindicais vão cobrar do governo a revogação medidas provisórias 664 e 665, publicadas no Diário Oficial da União, no último dia 29/12. As novas medidas, duramente criticadas pelo movimento sindical, alteram acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários, como seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio-saúde, auxílio-doença e abono salarial. As mudanças no acesso aos benefícios foram feitas unilateralmente pela presidência da república, sem discussão com os trabalhadores.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Marcus Libório, disse que a entrega dos cartões de vale-alimentação à categoria é uma conquista história, pois corrige uma injustiça. "É a correção de uma injustiça histórica. Nós éramos a única categoria do estado que não tínhamos esse benefício e conquistamos na discussão da última data-base", declarou Libório.
Recentemente o ministro da Educação, Cid Gomes, anunciou reajuste do Piso Nacional dos professores de 13,01%, com o aumento o salário passa a ser R$1918,16. Porém, o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Simpro-PE) acredita que a medida ainda não contempla a necessidade de valorização do magistério.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adílson Araújo, em entrevista à Rádio Vermelho, reafirmou o compromisso da classe trabalhadora no apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff, mas destacou que os trabalhadores não abrem mão das conquistas e querem mais avanços.
De São Paulo, Dayane Santos, para a Rádio Vermelho
Sindicalistas estão preocupados com o anúncio feito por integrantes do governo Dilma Rousseff que, para garantir as metas fiscais, divulgaram medidas amargas contra a classe trabalhadora.