Após o encerramento da sessão que homenageou a resistência ao golpe militar de 1964, parlamentares fizeram uma homenagem aos presos e desaparecidos políticos da ditadura. A bancada do PCdoB representada pela líder do Partido na Casa, Jandira Feghali (RJ), e os deputados Alice Portugal (BA), João Ananias (CE) e Gustavo Petta (SP) lembraram nomes dos que lutaram contra a ditadura como João Amazonas, Honestino Guimarães, Rubens Paiva e Maurício Grabois.
“Não podemos permitir que no século 21 o estupro continue sendo arma de guerra, nem dentro nem fora de casa.” As palavras são da ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, que foi às lágrimas nesta segunda (31) durante palestra magna “Direito à verdade, à história e à memória”, na abertura do ciclo de debates Resistir Sempre – Ditadura Nunca Mais, sobre os 50 anos do golpe militar de 1964, promovido pela Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais.
No dia 2 de abril, quarta-feira, às 18 horas, o teatro da PUC-SP, incendiado durante o regime militar, será palco de uma das principais homenagens à resistência ao Golpe de 1964, que completa 50 anos. O ator Sérgio Mamberti conduz as homenagens, com presença do poeta Thiago de Melo e do compositor Sérgio Ricardo e lideranças políticas e sociais.
O cinquentenário do golpe militar traz à baila narrativa que a direita gloriosamente fabrica para enquadrar o episódio. Núcleo fundamental do teorema: os militares romperam a Constituição e tomaram o poder, com amplo da burguesia brasileira, para se anteciparem a supostos planos golpistas de João Goulart e seus aliados.
Por Breno Altman*
Em memória dos cinquenta anos do golpe de 1964, manifestantes fizeram um protesto em frente à casa do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra nesta segunda-feira (31), em Brasília.
Movimentos socais fizeram um escracho na manhã desta terça-feira (01), às 6h30, em frente à casa do delegado Aparecido Laertes Calandra, conhecido como Capitão Ubirajara, no bairro do Ipiranga, na capital paulista. O capitão é acusado de torturas e mortes ocorridas no Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), no período da ditadura.
O Golpe Civil-Militar de 1964 completou 50 anos em 31 de março de 2014. Nos últimos anos, várias publicações trouxeram à tona o trabalho desenvolvido pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos e da Comissão Nacional da Verdade. A Contag também integra a Comissão Camponesa da Verdade. O objetivo é pesquisar e relatar o cenário de violência, censura e arbitrariedades ocorridas no meio rural no período da ditadura.
Na data em que é marcada por um dos episódios mais tristes da história brasileira, 50 anos do golpe militar, é inegável o papel da grande e velha imprensa neste ato. Contudo, há uma luz no fatídico episódio: o papel do jornal Última Hora, único grande jornal contrário ao golpe.
Por Ana Flávia Marx
Em mais um esforço para passar a limpo os crimes cometidos pelo regime militar, a Justiça de São Paulo vai analisar a retificação de cerca de 150 atestados de óbito de pessoas mortas e desaparecidos pela ditadura.
Na programação especial da TV Brasil sobre os 50 Anos do Golpe de 1964, o "Caminhos da Reportagem" apresenta uma série de três episódios sobre o regime militar. O primeiro programa é Memórias da Ditadura.
Mino Carta recorda sobre a Marcha da Família original, em 1964, explica porque usa o termo ditadura civil-militar e comenta como era ser jornalista no período.
Na série especial de reportagens da TV Brasil sobre os 50 anos do golpe militar, a matéria a seguir mostra como a ditadura perseguia e reprimia os homossexuais.