Em 15 de agosto a Câmara de Vereadores de São Paulo concedeu o título de Cidadão Paulistano a Virgilio Gomes da Silva (Jonas), um operário da indústria química e dirigente do Sindicato dos Químicos e Farmacêuticos do estado. Foi preso durante 4 meses em 1964. Perseguido por sua militância, não conseguia emprego nas fábricas e sobreviveu mantendo um pequeno bar. Militantes presos na mesma época afirmam que a polícia torturou sua mulher e o filho mais novo, ainda bebê, para obrigá-lo a colaborar.
O Ciclo de Filmes "Cine Memória e Verdade”, que será exibido nesta sexta-feira ( 2), simultaneamente, em Brasília e São Paulo, quer sensibilizar os interessados na temática das ditaduras latino-americanas e exigir que o Brasil cumpra com a decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos referente à questão da Guerrilha do Araguaia.
A Justiça da Argentina promove hoje (1º) o primeiro julgamento envolvendo crimes de lesa-humanidade no país. A sessão no Tribunal Oral Federal ocorrerá na cidade de San Juan e será filmada. Será julgado um casal que assumiu a paternidade de uma criança retirada dos pais que eram ativistas políticos. O julgamento é considerado emblemático devido aos numerosos casos semelhantes ocorridos ao longo da história do país.
Sobram razões, estéticas e políticas, para celebrar a estreia neste fim de semana de "Diário de uma Busca".
Por Amir Labaki*
Os trabalhos de busca por restos mortais de desaparecidos políticos durante a Guerrilha do Araguaia foram retomados esta semana em Xambioá (TO). A expedição é organizada pelo Grupo de Trabalho do Araguaia (GTA), criado para localizar, recolher e identificar os despojos.
A UNE acaba de lançar o vídeo com imagens inéditas do ato, realizado em 20 de dezembro de 2010, no Rio de Janeiro, de lançamento da pedra fundamental do prédio das entidades estudantis. O evento fez parte das atividades de despedida do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e contou com a presença de Oscar Niemeyer, autor do projeto do novo edifício. A produção da Banda Larga mescla história e emoção para contar mais um capítulo de superação à ditadura militar.
Em sessão solene, a ser realizada nesta segunda-feira (29/08), a Câmara Municipal de Fortaleza celebra o Dia Municipal da Anistia. Proposta pelo vereador Acrísio Sena (PT), presidente do Legislativo e pela vereadora Eliana Gomes (PCdoB), que preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, a solenidade acontece no plenário Fausto Arruda, a partir das 19h30.
O jornalista Luís Eduardo Merlino foi preso e assassinado na OBAN – Operação Bandeirantes – à época do regime militar. O texto a seguir, longo, mas emocionante e revelador de novos detalhes, narra toda a história da prisão, tortura e morte do jovem de 23 anos à época. A reconstituição foi feita com base em documentos oficiais.
Foi lançada oficialmente nesta quinta-feira (25), na Câmara dos Vereadores, a Comissão da Memória, da Verdade e da Justiça em Fortaleza. O presidente da Casa, Acrísio Sena (PT) e a Vereadora Eliana Gomes (PCdoB), que preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, foram os idealizadores da comissão.
O ex-policial militar Josias de Souza afirma ter visto o médico aposentado de Belém (PA), Walter da Silva Monteiro, aplicar injeção letal em guerrilheiros do Araguaia, na década de 1970, período da ditadura militar. Segundo Souza, a injeção letal era um golpe de misericórdia em comunistas combalidos pela tortura e maus-tratos.
O Arquivo Público de São Paulo abriu para consulta pública documentos secretos do Deops (Departamento de Ordem Política e Social) que foram encontrados abandonados no ano passado em um prédio da Polícia Civil em Santos.
Um ex-policial militar que combateu na Guerrilha do Araguaia (1972-1974) afirmou que ouviu de Walter da Silva Monteiro, um médico militar aposentado de Belém (PA), que a aplicação de injeções letais era um "golpe de misericórdia" em guerrilheiros comunistas combalidos pela tortura e maus tratos.