O 3º Forum do Pensamento Crítico da Bahia tem início nesta segunda-feira (24/03) e vai até o próximo dia 28, no Teatro Castro Alves, em Salvador, com o tema Autoritarismo e Democracia no Brasil e na Bahia: 1964-2014. A iniciativa acontece das 9h às 18h, com uma programação repleta de palestras, mostra de filmes e documentários, exposição de fotos e lançamento de livros.
Nesta segunda-feira (24), completam-se 38 anos do golpe de Estado que instituiu uma ditadura militar na Argentina. A data, feriado nacional, é conhecida no país como Dia Nacional da Memória pela Verdade e Justiça e terá diversas ações em todo o país para lembrar o passado.
Um dossiê publicado no site Marxismo 21 traz uma série de artigos, livros, teses, vídeos, filmes, debates em blogs e dissertações acadêmicas sobre os 50 anos do golpe de 1964. O material foi compilado pelo historiador Demian Bezerra de Melo, doutor pela Universidade Federal Fluminense.
"O Exército deveria pedir desculpas pelos crimes da ditadura", declarou, em entrevista à Rádio Brasil Atual, Pedro Dallari, coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), ao falar sobre a ditadura militar e o processo de finalização dos trabalhos da Comissão.
Da Rádio Vermelho, em São Paulo
A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) solicitou à Mesa Diretora da Câmara rejeição do requerimento de sessão solene comemorativa do golpe militar de 1964, que completará 50 anos em 1º de abril próximo. O requerimento é do polêmico deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que pretende enaltecer "os feitos" da ditadura.
Militantes perseguidos durante o período serão homenageados.
Em entrevista ao portal UOL, Frei Betto, que foi preso e torturado durante a ditadura, conta que as Marchas da Família com Deus pela Liberdade eram patrocinadas pela CIA. Betto conta que na véspera do golpe militar de 1964 a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) estava dividida entre apoiar ou não os militares.
Num gesto deprimente e revoltante, a mesa diretora da Câmara Federal decidiu abrir espaço na casa para homenagear os golpistas de 1964. Por solicitação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), famoso defensor das torturas e assassinatos do período da ditadura, ocorrerá uma sessão para “comemorar os feitos” do golpe militar de 1964, que completa 50 anos em abril.
Por Altamiro Borges, em seu blog
Os senadores assinaram uma carta que será enviada ao Congresso estadunidense na qual solicitam acesso a documentos confidenciais tendo em vista esclarecer fatos ocorridos no Brasil durante o golpe de Estado de 1964.
Militantes de movimentos sociais fizeram um ato, na noite de desta sexta-feira (21), em frente ao prédio onde funcionou o Departamento de Ordem Política e Social (Dops), na Rua da Relação, no centro do Rio de Janeiro. Eles reivindicam que o imóvel, atualmente em reforma para ser transformado em Museu da Polícia Civil, seja destinado a um espaço de memória das vítimas da ditadura, da resistência e das lutas sociais.
Quase três centenas de reuniões secretas, realizadas pelas juntas militares que governaram a Argentina entre 1976 e 1983, estão ao alcance de todos a partir desta sexta-feira (21). Os encontros – para decidir desde os rumos da economia até a sorte dos 30 mil opositores que desapareceram na ditadura – foram devidamente registrados em 280 atas, encontradas por acaso, em outubro do ano passado. Elas foram digitalizadas e publicadas pelo Ministério da Defesa argentino, no site Arquivos Abertos.
Será realizado no dia 2 de abril, um grande ato político em homenagem à resistência e luta pela democracia em 1964. A atividade será realizada no Teatro da Universidade Católica, mais conhecido como Tuca, a partir das 18 horas. Marcarão presença no evento autoridades políticas, militantes de movimentos sociais, além de artistas emblemáticos pela resistência à ditadura militar.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho