Edição especial do Sábado Resistente, realizada em parceria com o Museu da Diversidade Sexual, receberá audiência pública organizada em conjunto pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) e pela Comissão da Verdade Estadual "Rubens Paiva" da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para tratar da repressão sofrida pela militância Lgbt nos anos de chumbo. A atividade acontece a partir das 14h no Memorial da Resistência, na capital paulista.
A prisão de frei Tito de Alencar Lima, jovem dominicano de 24 anos, em São Paulo, na madrugada de quatro de novembro de 1969, foi realizada no contexto da violenta repressão que se abateu sobre os religiosos que participavam da resistência à ditadura.
Por Leneide Duarte-Plon*
Os reflexos da ditadura militar no cenário baiano atual deram a tônica da discussão na tarde desta terça-feira (25/03), durante o segundo dia do III Fórum de Pensamento Crítico, que acontece no Teatro Castro Alves, em Salvador. Com o tema “Como a ditadura civil/militar redesenhou a Bahia e quais suas repercussões no futuro do estado”, o debate foi mediado pelo jornalista Ernesto Marques e contou com as explanações de Haroldo Lima, Sérgio Gabrielli, Ana Maria Fernandes e Joviniano Neto.
O presidente da Câmara, deputado Henrique Alves (PMDB-RN), cedeu aos apelos dos partidos de esquerda, como o PCdoB, e decidiu que acolherá o requerimento da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) para a realização de uma sessão solene para homenagear a resistência à ditadura militar. A sessão ocorrerá no dia 1º de abril, às 9h30. Ao mesmo tempo, negou o requerimento do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que queria homenagear a ditadura.
A UNEB (Universidade do Estado da Bahia), através do Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupe) do Departamento de Educação (DEDC) do Campus I, promove na próxima segunda-feira (31/3) e na terça (1/4), em Salvador, o Colóquio Resistência Popular 50 anos do Golpe Militar: Ditadura, lembrar para jamais repetir. A atividade faz parte das ações em memória dos 50 anos do golpe, que aconteceu em 31 de março de 1964.
Um debate promovido nesta segunda-feira (24) pelo Movimento em Defesa da Economia Nacional (Modecon), criado pelo jornalista Barbosa Lima Sobrinho, após o golpe de 1964, para avaliar os temas ligados à soberania nacional, discutiu as interpretações da ditadura militar no Brasil.
Sindicalistas, lideranças, militantes e ex-presos e perseguidos políticos do Paraná se reuniram na tarde da última quinta-feira (20) na sede da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no estado para lembrar os 50 anos do golpe militar e pedir ‘Justiça e Reparação’ aos trabalhadores reprimidos pelo regime militar.
Dez anos atrás, em 24 de março de 2004, a Argentina dava um importante passo para preservar o direito à memória e à verdade daqueles que lutaram contra a ditadura militar ao transformar em memorial o maior centro clandestino de detenção e tortura do país. Entre 1976 e 1983, passaram pela sede da Esma (Escola Superior de Mecânica da Armada) mais de 5 mil dentre os 30 mil desaparecidos pelo terrorismo perpretado pelo Estado argentino, segundo levantamentos de organizações humanitárias.
O 3º Forum do Pensamento Crítico da Bahia tem início nesta segunda-feira (24/03) e vai até o próximo dia 28, no Teatro Castro Alves, em Salvador, com o tema Autoritarismo e Democracia no Brasil e na Bahia: 1964-2014. A iniciativa acontece das 9h às 18h, com uma programação repleta de palestras, mostra de filmes e documentários, exposição de fotos e lançamento de livros.
Nesta segunda-feira (24), completam-se 38 anos do golpe de Estado que instituiu uma ditadura militar na Argentina. A data, feriado nacional, é conhecida no país como Dia Nacional da Memória pela Verdade e Justiça e terá diversas ações em todo o país para lembrar o passado.
Um dossiê publicado no site Marxismo 21 traz uma série de artigos, livros, teses, vídeos, filmes, debates em blogs e dissertações acadêmicas sobre os 50 anos do golpe de 1964. O material foi compilado pelo historiador Demian Bezerra de Melo, doutor pela Universidade Federal Fluminense.
"O Exército deveria pedir desculpas pelos crimes da ditadura", declarou, em entrevista à Rádio Brasil Atual, Pedro Dallari, coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), ao falar sobre a ditadura militar e o processo de finalização dos trabalhos da Comissão.
Da Rádio Vermelho, em São Paulo