As Avós da Praça de Maio divulgaram nesta quinta-feira (6) detalhes da identificação de mais um filho de presos políticos que desapareceram durante a ditadura da Argentina (1976-1983). O movimento – que busca crianças sequestradas durante o período militar – revelou que a 110° neta recuperada é filha de Liliana Acuña e Oscar Gutiérrez. Sua avó, Vilma Delinda Sesarego de Gutiérrez, foi uma das doze fundadoras da organização.
Dois ex-juízes e mais de cinquenta repressores, entre eles Luciano Benjamín Menéndez, que já possui várias condenações, começarão a ser julgados este mês na Capital Federal (Buenos Aires), Rosario, Mendoza e Tucumán.
Vladimir Herzog, jornalista morto pelo DOI-CODI em 1975, num dos períodos mais duros da ditadura militar no Brasil, já foi tema de diversos livros e documentários aqui no Brasil. Agora, um jovem cineasta brasileiro de 25 anos, que estuda Direção de Cinema numa das mais respeitadas escolas dos Estados Unidos, a AFI – American Film Institute, resolveu fazer seu curta metragem de conclusão de curso, inspirado no último dia na vida de Vladimir Herzog: 25 de outubro de 1975.
Até maio, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) deverá convocar representantes de várias empresas suspeitas de colaborar com a ditadura, sob qualquer forma. Depois desse mês, não haverá mais depoimentos. A CNV vai começar a elaborar seu relatório final, previsto para ser entregue em 26 de novembro.
Centenas de pessoas lotaram o Teatro Cacilda Becker, em São Bernardo do Campo (SP), no último sábado (1) para prestigiarem a homenagem feita aos trabalhadores e sindicalistas que sofreram e lutaram contra o golpe civil militar instaurado no país no ano de 1964.
Na manhã desta quinta-feira (30), o Paraguai amanheceu triste com a notícia da morte da militante de esquerda Gladys Sannemann. Aos 84 anos, Gladys encerra sua história de luta por um Paraguai mais justo e uma América Latina livre de opressores. Durante a Ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989), Gladys foi uma importante militante pela democracia na América Latina. Seu corpo será sepultado na manhã deste sábado (1) em Assunção.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
O Ato Sindical Unitário "Unidos, Jamais Vencidos", que homenageará trabalhadores e dirigentes que foram perseguidos durante a ditadura militar no país, terá transmissão ao vivo pela internet. O evento ocorrerá no sábado (1º), em São Bernardo, e é promovido pelas centrais sindicais como Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), CSPConLutas, entre outras.
O Brasil assinou nesta quarta-feira (29) acordo com Uruguai e Argentina que permite compartilhar documentos sobre as violações de direitos humanos ocorridas durante a ditadura militar nos três países. Assinado em Havana, Cuba, onde participavam da 2ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), o memorando de entendimento prevê que as nações desenvolvam a cooperação e o intercâmbio de informações sobre o assunto.
No sábado (1º), dez centrais sindicais realizam, em São Bernardo, o “Ato Sindical Unitário Unidos, Jamais Vencidos” para homenagear trabalhadores e sindicalistas do ABCD paulista, e outros municípios da Grande São Paulo, vítimas da perseguição e repressão da ditadura militar brasileira. Segundo o Portal da CTB, uma das centrais que promove o ato, o ex-presidente Lula já confirmou presença.
O prédio do antigo DOI-Codi, localizado na Rua Tutoia, número 921, no bairro do Paraíso (SP), foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, de São Paulo (Condephaat), nesta segunda-feira (27).
A comitiva que esteve no dia 23 de janeiro de 2014 na Vila Militar, em Deodoro (RJ), foi recebida com "muita cordialidade", segundo as palavras de Rosa Cardoso, membro da Comissão Nacional da Verdade. Tratamento diferente do que os ex-presos políticos, que acompanharam a visita, receberam 40 anos atrás, quando foram presos.
A Comissão Nacional da Verdade vai surpreender a todos, disse sexta-feira (24) a advogada Rosa Cardoso, que integra o colegiado, ao final de audiência pública no Arquivo Nacional. Na audiência, foram ouvidas vítimas de torturas e testemunhas de mortes ocorridas na Vila Militar de Deodoro, na época da ditadura, entre 1969 e 1973.