Prefeito de São Paulo quer ajuda direta da presidente Dilma Rousseff para viabilizar sua gestão; audiência com ministro Guido Mantega pode ocorrer nos próximos dias; "Só aguardo um telefonema dele", disse Fernando Haddad; ele acrescentou que, agora, não terá recursos para cumprir promessas de campanha; dinheiro para custeio da máquina pode durar apenas um mês; está aberta a temporada de renegociações das dívidas municipais.
A dívida líquida do setor público (DLSP) atingiu R$ 1,535 trilhão em novembro, ou 35% do Produto Interno Bruto (PIB), calculado em R$ 4,381 trilhões. A informação consta do Relatório de Política Fiscal, apresentado pelo chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Túlio Maciel.
A dívida líquida do setor público (DLSP) somou R$ 1,535 trilhão no final de novembro, o que corresponde a 35% do Produto Interno Bruto (PIB), calculado em R$ 4,381 trilhões, de acordo com Relatório de Política Fiscal apresentado nesta sexta-feira (28) pelo chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Túlio Maciel.
O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse prever a mudança no indexador da dívida dos Estados e municípios no começo de 2013. Haddad reuniu-se com a presidenta Dilma Rousseff na última quinta-feira (6) e tem negociado a alteração com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. A dívida paulistana é estimada em R$ 58 bilhões.
A dívida dos estados com a União foi um dos temas debatidos pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega com os senadores, durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta terça-feira (4).
O Diário Oficial da União publicou nesta quarta-feira (14/11) a Medida Provisória (MP) de nº 589, que autoriza o parcelamento das dívidas dos estados, municípios e Distrito Federal com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e prevê, também, desconto de 60% em multas de mora, 25% nos juros e 100% nos encargos legais.
A dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,522 trilhão, em agosto deste ano, informou nesta sexta (28) o Banco Central (BC). Esse resultado corresponde a 35,1% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).
Grupo também entregou manifesto pela divisão igualitária dos royalties do pré-sal.
Carrion foi o proponente do debate desta segunda-feira (2) e viaja para Brasília com comitiva de deputados que têm como missão pressionar o governo federal a renegociar as dívidas dos Estados com a União.
Projeção do Banco Central, divulgada hoje (29) mostra dívida pública em queda no Brasil, refletindo a alta do dólar e a redução dos gastos com juros. A previsão é de que ela encerre o ano no patamar de 35% do PIB (a estimativa anterior era de 35,7%). Em 2011, ela fechou o ano em 36,4% do PIB. Em maio, a dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,492 trilhão.
Para solucionar o problema do endividamento dos estados, o grupo de trabalho formado na Câmara dos Deputados aprovou o relatório final, nesta quinta-feira (31) com quatro propostas. Juntamente com o relatório, o grupo, coordenado pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), aprovou a chamada “Carta de Brasília”, que faz um apanhado das discussões realizadas pelo grupo nos últimos dois meses e detalha as propostas aprovadas pelo colegiado.
O coordenador do Grupo de Trabalho (GT) que trata das dívidas dos estados com a União, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), tem encontro nesta quarta-feira (23) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Na pauta do encontro, que acontece no gabinete do ministro, a posição do governo federal sobre as propostas em discussão no GT.