Enquanto Michel Temer e parte da grande mídia diz que a economia está se recuperando, os dados do próprio governo vão desmontado a retórica. O setor público consolidado, formado pela União, os estados e municípios, registrou saldo negativo nas contas públicas em novembro, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quinta-feira (28).
No governo que, no discurso persegue a austeridade fiscal mas na prática faz um ajuste seletivo, a Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – aumentou em R$ 55 bilhões em novembro. O estoque da dívida subiu 1,60%, passando de R$ 3,438 trilhões em outubro para R$ 3,493 trilhões em novembro, informou nesta quarta (20), em Brasília, a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.
Seminário discute novo modelo de securitização da dívida pública que se alastra pelo Brasil e é semelhante – mas ainda mais grave – ao que provocou a crise nos EUA e na Europa a partir de 2007.
O setor público consolidado, formado por União, os estados e os municípios, registrou déficit nas contas públicas em agosto, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados hoje (29). O déficit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros, ficou em R$ 9,529 bilhões, abaixo do resultado negativo de R$ 22,267 bilhões em igual mês de 2016.
O Congresso Nacional conseguiu aprovar, na noite de terça (6), o projeto de lei que altera a meta fiscal. Antes de dar o sinal verde para um rombo ainda maior nas contas públicas deste ano e do ano que vem, os parlamentares mantiveram, no fim do mês passado, o veto do presidente Michel Temer à realização de uma auditoria da dívida pública do país. A ratificação da decisão presidencial é tão danosa para os cofres públicos quanto a medida validada na terça.
O Congresso Nacional aprovou, na noite de terça-feira (6), o projeto de lei que altera a meta fiscal. Antes de dar o sinal verde para um rombo ainda maior nas contas públicas deste ano e do ano que vem, os parlamentares mantiveram, em agosto, o veto do presidente Michel Temer à realização de uma auditoria da dívida pública do país. A ratificação da decisão presidencial é tão danosa para os cofres públicos quanto a medida validada pelo parlamento.
Por George Marques, The Intercept Brasil
A Medida Provisória (MP) 778/17, que concede o parcelamento de dívidas previdenciárias de estados, do Distrito Federal e municípios com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), foi aprovada nesta terça-feira (22) pela Câmara dos Deputados e agora será apreciada pelo Senado.
Ficou para a próxima semana o anúncio da meta fiscal, que deverá aumentar para R$ 159 bilhões o deficit nas contas públicas, previsto anteriormente em R$ 139 bilhões. Segundo lideranças e consultores do movimento sindical, o governo é o principal responsável pelo rombo. Diante desse cenário, o que espera o trabalhador é um profundo ajuste que agrava o desemprego, aumenta impostos, promove ataques aos trabalhadores do serviço público e pressiona pela reforma da Previdência.
Por Railídia Carvalho
O foco do debate na questão da arrecadação escamoteia a divulgação e análise das informações relativas ao comportamento da dívida pública federal. Os resultados das contas orçamentárias de natureza não financeira foram comprimidos para que sobrassem recursos para o pagamento dos compromissos da dívida. E mesmo assim, tal esforço não foi suficiente. Com isso, novos títulos foram emitidos e o estoque da dívida cresceu.
Por Paulo Kliass*
O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) cresceu de R$ 3,253 trilhões para R$ 3,357 trilhões em junho, o que corresponde a um aumento de R$ 104 bilhões em apenas 30 dias. Esta variação deveu-se à emissão líquida de R$ 70,26 bilhões e pela apropriação de juros no valor de R$ 34,36 bilhões, segundo o Tesouro Nacional.
A imprensa sempre repercute a ideia de que “não se pode gastar mais do que se recebe no mês”.
Por Paulo Kliass*
Os cortes sociais e o ajuste fiscal seletivo do governo Michel Temer não serviram ao propósito alegado pelos aliados do golpe. A situação das contas públicas só fez piorar, é o que provam os números. A Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil –, por exemplo, aumentou em maio. O estoque da dívida subiu 0,26%, passando de R$ 3,244 trilhões, em abril, para R$ 3,253 trilhões, em maio.