Recurso que estava na pauta do STJ desta terça (7) trata da derrubada, pelo TJ-SP, de decisão que condenava Ustra a indenizar familiares de jornalista morto na ditadura
Decisão da Corte pode restabelecer condenação de primeira instância, anulada pelo TJ-SP, que determinou o pagamento de indenização à família de Luiz Eduardo Merlino
Escavações encontraram inscrições na parede, objetos e vestígios de sangue. Prédio abrigava torturas durante a ditadura militar
Pesquisadores fazem escavações no DOI-Codi em São Paulo, e buscam vestígios de mortos e torturados na ditadura.
Família de jornalista pede condenação do chefe dos centros de tortura e assassinato na época da ditadura militar; justiça de SP já havia condenado Ustra, que apelou
Projeto foi aprovado em comissão especial e já pode ser deliberado no Plenário.
Acervo Vladimir Herzog dá acesso a vídeos, fotos e textos sobre o jornalista e docente da USP, morto em 1975
A Justiça Federal recebeu denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-delegado Cláudio Antônio Guerra, do Dops, por ocultação e destruição de 12 cadáveres durante a ditadura. Hoje com 79 anos, Guerra, que agora se torna réu, admitiu em depoimento ter incinerado corpos de militantes políticos, entre 1974 e 1975, em fornos da Usina Cambahyba, em Campos, na região do Norte Fluminense.
Neste domingo, (15) é comemorado o Dia Internacional da Democracia. A data foi criada em 2007, pela Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) com o propósito de promover e defender os princípios da democracia, o desenvolvimento e o respeito pelos direitos humanos e as liberdades fundamentais. No Brasil, há 49 anos, em 15 de setembro de 1970, era criado Doi-Codi, a máquina de torturar e matar do regime militar.
Centenas de pessoas se reuniram neste sábado (1º/4) no 4º Ato Unificado Ditadura Nunca Mais, que reivindica a transformação das dependências do antigo Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), em memorial. O local, na Zona Sul de São Paulo, foi usado para tortura a presos políticos durante a ditadura militar.
Imagens de mulheres presas e torturadas na ditadura militar tremulavam em um varal improvisado entre árvores, enquanto jovens recrutas deixavam o 1º Batalhão de Polícia do Exército na manhã de hoje (2). Na Rua Barão de Mesquita, no Rio de Janeiro, por onde os jovens saiam, sobreviventes da tortura e feministas fizeram uma instalação em memória das vítimas da violência do regime.
O coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra morreu nesta quinta-feira (15) em decorrência de um câncer. Ustra, no entanto, foi o responsável pelo maior câncer da história recente do país. Ele foi o chefe do Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna, mais conhecido como DOI-Codi, em São Paulo, o órgão de repressão política durante a ditadura.