Em setembro, a soma de dólares que entraram no país superou a das que saíram em US$ 8,484 bilhões. Segundo divulgou, hoje, o Banco Central (BC), no mesmo período do ano passado, o fluxo cambial também foi positivo, mas com saldo maior: US$ 13,726 bilhões.
Se você vai viajar para o exterior ou já esteve fora e agora vai pagar a fatura do cartão em dólar, as previsões não são boas. A moeda norte-americana não deve voltar a ficar na casa de R$ 1,60, como estava havia um mês. Na melhor das hipóteses, pode ficar entre R$ 1,75 e R$ 1,80. Se tudo piorar, há risco de encostar em R$ 2,00. A opinião é do sociólogo, doutor em economia e professor aposentado da Unicamp, Luiz Gonzaga Belluzzo, que alerta que estimativas desse tipo, no entanto, são incertas.
A partir desta terça-feira (27), a Câmara deve votar duas Medidas Provisórias (MPs) do Plano Brasil Maior e o projeto de lei que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa , que tem urgência constitucional. Também está na pauta do Plenário desta semana a MP que procura dificultar a ação de especuladores com a queda do dólar.
As bolsas asiáticas apresentaram novas quedas hoje (23). Por conta dos rumores de que a economia global esteja à beira da recessão, o dólar subiu. Ontem, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, declarou que a econômica global está chegando a "um lugar perigoso". O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, disse acreditar que o mundo está em uma "zona de perigo".
Analistas do mercado financeiro reduziram pela sétima semana seguida a projeção para o crescimento da economia – Produto Interno Bruto (PIB) – neste ano. A estimativa passou de 3,56% para 3,52%. Para 2012, ocorreu a quarta queda seguida, de 3,80% para 3,70%.
O Banco Central registrou em julho a segunda maior entrada de dólares no país desde 1982, principalmente após o anúncio de duas medidas cambiais. Metade do dinheiro, no entanto, foi direto para o caixa dos bancos — não circulou no mercado. Por isso o movimento teve pouco impacto sobre as cotações, que continuaram caindo por conta da fragilidade da economia americana e da sua moeda.
Estabelecer uma quarentena para o capital externo, como forma de ajudar a conter a desvalorização do dólar frente ao real, não está no radar do Banco Central (BC), afirmou nesta quinta-feira (5) o presidente do órgão, Alexandre Tombini, em audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, espera que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, não anuncie hoje (27) a continuidade da política de expansão monetária adotada para combater a crise, com juros próximos a zero e recompra de títulos.
Passados alguns meses em 2011, a cotação do dólar estadunidense caiu pouco mais de 5,5% frente ao real brasileiro. A moeda do país do Norte foi vendida a R$1,57 no início de abril, piso que não se alcançava há mais de dois anos e meio.
Por Bruno Peron*
Cuba desvalorizou em 8% o peso conversível e o igualou ao dólar norte-americano, em uma mudança de sua política monetária, vigente há seis anos, para enfrentar a crise econômica e perdas provocadas por furacões em 2008, anunciou nesta segunda-feira (14) o Banco Central em uma nota publicada no jornal Granma .
A contínua diluição das dívidas em dólar pede a mudança para uma nova ordem multidivisas. A defesa da revisão – pelos países ocidentais liderados pelos Estados Unidos – da forma como as atuais contas correntes são mensuradas expõe plenamente suas tentativas de transferir a responsabilidade dos desequilíbrios da economia global aos países que têm superavit no comércio exterior.
Por Zhang Monan, no China Daily
Em entrevista aos diários americanos Wall Street Journal e Washington Post, o presidente da China, Hu Jintao — que deve visitar Washington nesta semana —, enfatizou a necessidade de cooperação com os Estados Unidos em áreas que vão de novas fontes de energia à exploração espacial. Mas chamou "de produto do passado" o atual sistema monetário mundial dominado pelo dólar e citou medidas recentes para fazer do yuan uma moeda global.