O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Coêlho, disse hoje (11) que a posição da entidade é pelo afastamento do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados. Para ele, já existem evidências de que sua saída da presidência da Casa é importante para o andamento do processo no Conselho de Ética.
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta (11) pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff volte a tramitar.
“Contra o golpismo e fora Cunha!” essa é a palavra de ordem que vem unificando o movimento social em defesa da Constituição e pela democracia, movimentação essa que denuncia um golpe da direita em curso no país, que pretende tirar o mandado legítimo da presidenta Dilma Rousseff e promove o quadro de ingovernabilidade.
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), defendeu a saída de seu correligionário Eduardo Cunha (RJ) da Presidência da Câmara.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou em entrevista no Salão Verde que não haverá mais votações no Plenário da Casa até a decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tramitação do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra) divulgaram nota conjunta em que critica os fatos ocorridos no parlamento e afirmam esperar “dos que receberam a outorga do povo brasileiro para administrar e legislar em prol dos interesses da nação o máximo empenho na busca de um caminho seguro para sair da grave crise política e econômica que nos aflige”.
Apesar do notório jogo de chantagem e escancaradas manobras para impor um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se diz evangélico, declarou que ele não comete nenhum crime.
Nova manobra da Mesa Diretora da Câmara destitui o relator do processo contra o presidente da Casa. A mudança faz com que o Conselho tenha de reiniciar atividades.
Para evitar nova afronta à Constituição, parlamentares do PCdoB, PT, PDT, PSOL, PSB, Rede, PTN e PTdoB protocolaram representação na Procuradoria Geral da República (PGR) nesta quarta (9), pedindo o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do comando do processo de impeachment na Casa.
Com uma nova manobra da Mesa Diretora da Câmara, o presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu ver adiada, pela sexta vez, a votação do relatório do seu pedido de cassação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Os deputados que fazem frente à “tropa de choque” de Cunha no Conselho criticaram a situação que se instalou na reunião do Conselho nesta quarta-feira (9).
Um dos setores mais organizados da sociedade, o movimento sindical também manifesta seu repúdio às manobras golpistas contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff.
Diante da escancarada violação da Constituição e das manobras de Eduardo Cunha, presidente da Câmara, para impor um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, alguns poucos colunistas que têm algum nível de compromisso com o jornalismo estão se posicionando sobre o fato.