Diante da evidência de crime de chantagem, com a decisão de autorizar a tramitação do processo de impeachment que ocorreu somente depois que deputados do PT anunciaram que votariam contra o peemedebista no Conselho de Ética onde ele é investigado, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocou coletiva de imprensa nesta quinta-feira (3) para dizer que não fez chantagem e que foi ele quem não aceitou “barganha”.
Um dia após a confirmação de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB -RJ) autorizou a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), lideranças cearenses condenam a ação, considerada “inaceitável” e um “golpe à democracia”. A decisão de Cunha foi anunciada poucas horas após a bancada do PT decidir votar pela continuidade do processo contra ele no Conselho de Ética.
O jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, em entrevista ao Jornal do Brasil nesta quarta-feira (2), afirmou que “não há base jurídica alguma para a abertura do processo”, se tratando de uma ação tomada unicamente com “objetivos políticos”.
A melhor palavra para o que Eduardo fez ontem [2] é a seguinte: palhaçada. Não vai dar em nada. Não pode dar em nada. Mas Cunha conseguiu sujar ainda mais sua folha corrida ao acatar o pedido de impeachment de Dilma em circunstâncias patéticas.
Por Paulo Nogueira*, no DCM
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, participou de audiência na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, nesta quarta-feira (2). Em entrevista coletiva, o ministro foi indagado a comentar a atual conjuntura política e o processo de cassação do presidente da casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, terá que pagar R$ 22,3 mil à Justiça suíça por tentativas de impedir que os dados e extratos referentes a contas bancárias que mantinha em uma instituição financeira daquele país fossem encaminhados ao Brasil.
Um pedido de vista coletivo levou à suspensão da reunião do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados que apreciava o processo contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por quebra de decoro parlamentar. O julgamento vai ser retomado no dia 1º de dezembro.
Segundo-secretário da Câmara, Felipe Bornier (PSD-RJ), anula atos do Conselho de Ética desta quinta-feira (19), após pedidos de aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Parlamentares de vários partidos esvaziam o Plenário, retornam ao Conselho de Ética, e fazem presidente da Câmara voltar atrás da decisão de Bornier.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), saiu em defesa do acampamento de golpistas instalado com sua autorização no gramado em frente ao Congresso Nacional. Nesta quarta-feira (18), após integrantes do acampamento terem sido presos por disparar tiros para o alto durante a Marcha de Mulheres Negras, ele disse que não vai retirar os golpistas e isso só acontecerá se eles afetarem “a ordem” e a “integridade” das pessoas, ou seja, até que alguém seja morto.
O relator do pedido de cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética da Câmara, deputado Fausto Pinato (PRB-SP), apresentou , nesta segunda-feira (16), o parecer pela admissibilidade do processo contra o Presidente da Câmara.
Um grito contra o momento fundamentalista que o Brasil vive, resultado das medidas retrógradas tomadas pelo Congresso Nacional, vem tomando conta do país. Mulheres de todas as cores e idades vêm ocupando as ruas e denunciando o Projeto de Lei, de autoria do presidente da Câmara Eduardo Cunha, que visa dificultar abortos por mulheres vítimas de estupro e obriga a vítima a fazer Boletim de Ocorrência na delegacia, para comprovar a violência sexual.
Por Laís Gouveia
A Associação Artemis, que atua na defesa e promoção dos direitos das mulheres, denunciou nesta quinta-feira (12) à Organização dos Estados Americanos (OEA), órgão internacional de defesa dos direitos humanos, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governo brasileiro e outros deputados por grave violação aos direitos humanos das mulheres.