O Egito deu início neste sábado (16) aos dois dias de votação do segundo turno da primeira eleição presidencial livre do país. Os dois candidatos na disputa são Mohammed Mursi, líder da Irmandade Muçulmana, e Ahmed Shafiq, ex-primeiro-ministro de Hosni Mubarak, deposto no ano passado.
O grupo Irmandade Muçulmana considerou como "um golpe de Estado" a decisão do Supremo Tribunal do Egito de considerar o atual Parlamento, dominado pelos islamitas, inconstitucional e a sua composição ilegítima. O Egito é governado por um alto conselho militar desde a queda de Mubarak, em fevereiro de 2011.
A menos de 48 horas do segundo turno das eleições presidenciais, o mais alto tribunal do Egito ordenou, nesta quinta (14), a dissolução da Câmara Baixa do Parlamento, após anular um terço dos membros da Assembleia Popular.
As unidades militares de polícia e inteligência do Egito foram autorizadas a deter civis e entregá-los a tribunais militares, conforme decreto publicado nesta quarta-feira, sob críticas de entidades de direitos humanos.
O Parlamento egípcio iniciou nesta terça-feira a eleição para escolher os 100 membros da assembleia que deve redigir uma Constituição, apesar de alguns membros do Bloco Egípcio boicotarem a sessão.
O ex-presidente do Egito Hosni Mubarak, de 84 anos, entrou nesta segunda (11) em coma depois de sofrer problemas respiratórios e arritmia cardíaca esta manhã. A informação sobre o agravamento do estado de saúde de Mubarak, que cumpre prisão perpétua em um hospital militar, foi confirmada por autoridades do Ministério do Interior.
A Junta Militar do Egito e representantes pos partidos políticos do país concordaram nesta quinta-feira (8) que o Parlamento formará uma nova Assembleia Constituinte na próxima terça-feira. Após semanas de impasse, chegou-se a um acordo sobre os membros do grupo que vai elaborar a nova Constituição do país.
Decepcionados com o resultado do primeiro turno da eleições, muitos egípcios continuaram mobilizando-se nesta quinta-feira (7) para vetar a candidatura de Ahmed Shafiq e exigir castigo severo para Hosni Mubarak, cuja saúde também é motivo de controvérsia política.
Os militantes egípcios que lançaram a revolta que provocou a queda do ex-presidente Hosni Mubarak em 2011 convocaram grandes manifestações para a terça-feira (5), com o objetivo de denunciar o veredito do último sábado contra o ex-presidente e vários de seus colaboradores.
A Venezuela tem o privilégio de exibir as tumbas de Tutancâmon e a milenária cultura egípcia, tornando-se o primeiro país latino-americano a receber esta exposição.
O Tribunal Penal do Cairo condenou neste sábado (2) o ex-presidente Hosni Mubarak à prisão perpétua, em uma decisão histórica que gerou reações diferentes entre simpatizantes e críticos do do réu, tanto dentro como fora da corte. Ao ser transferido para a penitenciária, Mubarak sofreu um ataque cardíaco e recebia cuidados médicos.
A justiça egípcia divulgará no sábado o veredicto de Hosni Mubarak, o primeiro líder derrubado pela "Primavera Árabe" a comparecer perante os juízes. O promotor pediu a pena de morte para Mubarak, acusado de corrupção e de estar envolvido na morte de cerca de 800 manifestantes em janeiro e fevereiro de 2011, durante a mobilização de opositores que culminou com sua deposição. Mubarak negou estar envolvido nessas mortes.