Fantasias bem boladas pularam no Carnaval. Na avenida, o vampiro enlaçado pela faixa presidencial só não teve nome, Michel Temer, para quem não quis ver. Nas ruas, foliões se vestiram de War, a guerra de tabuleiro; Vai Malandra; álbum de figurinhas de jogador de futebol; e, agora com até 280 caracteres, tuíte.
Por Mário Magalhães*, no The Intercept
O autofinanciamento de campanha será pauta de debate no Supremo Tribunal Federal (STF), que dará a palavra final sobre o tema depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou as regras sobre prestação de contas para as eleições gerais deste ano, incluindo a autorização para que os candidatos financiem 100% da própria campanha.
Rejeitado pelo Brasil desde que ocupou o poder após o golpe, em 2016, o governo de Michel Temer tenta pelo menos ter algum peso nas eleições de outubro. Dono do maior tempo de TV no horário eleitoral, a cúpula do agora MDB quer fazer todos acreditarem que ainda pode dar as cartas.
Por Dayane Santos
Agora ele passa da conta: aprova a condenação de Lula pela Inquisição de Curitiba e Porto Alegre e apoia a candidatura de Luciano Huck à Presidência.
Por Maurício Dias*
O golpe foi com o Supremo e tudo e, portanto, não será anulado. Não haverá intervenção militar por que tudo está ocorrendo como o "mercado" planejou. Teremos eleições, pois uma nova geração golpista tentará legitimar-se, uma vez que Temer e seus capangas já terão feito boa parte do serviço sujo. Esta será uma oportunidade para a oposição construir um novo projeto nacional de desenvolvimento e até mesmo virar o jogo.
Por Thomas de Toledo*
Lançamento do Internet Para Todos em municípios geridos pelo PSD ou por políticos eleitos em coligação com partido do ministro gera suspeitas de que de Gilberto Kassab possa estar usando o programa para viabilizar sua candidatura a vice-governador de São Paulo.
A pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, voltou a defender o papel do Estado na retomada do crescimento econômico. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada nesta quarta-feira (31), ela falou sobre estudo que está sendo feito pelas fundações de pesquisa dos partidos de esquerda (PCdoB, PT, PDT e PSB) para a elaboração das bases de um projeto nacional de desenvolvimento.
O PCdoB realiza neste final da semana, entre os 2 e 3, em Brasília-DF, o Encontro Nacional partidário Eleições 2018 com a participação de convidados, coordenadores de campanha, candidatos e representantes da direção partidária nos estados, com a tarefa de concentrar esforços no projeto eleitoral deste ano.
O Datafolha divulgou, nesta quarta-feira (31), sua primeira pesquisa realizada após o julgamento do recurso do ex-presidente Lula pelo TRF-4, que confirmou sua condenação e ainda aumentou a pena. Mesmo assim, o ex-presidente mantém a liderança na disputa. Já a pré-candidata do PCdoB, Manuela D’Ávila, lançada há pouco mais de dois meses, é citada em todos os cenários pesquisados, chegando a ter 3% das intenções de voto.
Encerrou neste fim de semana (27 e 28 de janeiro), a série de sete encontros Partidários para debate dos projetos eleitoral Nacional e Estadual do PCdoB e do ambiente político onde ocorreram às eleições de 2018, marcado por forte criminalização da política, ataque à democracia, aos direitos dos trabalhadores e a soberania.
Caberá ao PT e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidir se o nome dele vai aparecer nas urnas este ano. E a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), já anunciou que registrará a candidatura do ex-presidente no dia 15 de agosto, na Justiça Eleitoral.
Por Pedro Canário, do Conjur