O especialista em Relações Internacionais, Alexandre Figueiredo avalia que Macron precisa cumprir sua promessa de incorporar demandas sociais para barrar de vez Marine Le Pen e sua farsa populista.
Eles podem anunciar o ponto de partida de uma próxima campanha (como Marine Le Pen em 2017) ou ser um instrumento de mobilização levantando esperanças de um futuro melhor e da manutenção da luta militante.
As abstenções eleitorais geralmente ocorrem entre eleitores menos favorecidos em renda e educação (informação) na Europa. Quando ela atinge os mais bem informados e capazes de escolher seu governo, algo novo está ocorrendo.
Mélenchon, que em cinco anos ganhou mais votos do que Marine Le Pen, foi a surpresa com parte dos votos preferindo Le Pen que nãopara de agregar para si o voto periférico.
Atual presidente foi reeleito com 58,2% dos votos válidos diante de 41,8% da candidata da extrema direita, de acordo com os primeiros resultados divulgados neste domingo (24).
Segundo o Instituto Elabe, o atual presidente teria 55,5% dos votos, e Marine Le Pen, 44,5%,
Três pesquisas para o segundo turno mostraram que Macron ampliou a sua liderança em relação a Le Pen
“A esquerda – toda a esquerda – se depara com a responsabilidade histórica de não deixar nosso país nas mãos da extrema direita.”
Adversários de Macron começam a se mobilizar contra o avanço de Marine Le Pen, que deve manter disputa acirrada com o governante atual.
Essa pode ser a eleição presidencial francesa mais incerta dos últimos anos. O suspense devido ao crescimento da líder da extrema direita Marine Le Pen nas pesquisas, à previsão de recorde de abstenção, além do apelo de candidatos pelo voto útil, marca o último dia de campanha antes da votação de domingo (10).
Na segunda-feira (7), Macron esteve em Moscou, na próxima semana, é a vez de Olaf Scholz. Na visão de analista ouvido pela Sputnik, movimento dos líderes europeus presa para um diálogo diplomático mais direto com Kremlin e com menos interferência norte-americana.
Presidente russo deu a declaração após encontrar-se com Emmanuel Macron, que está na região para buscar uma saída diplomática para a crise na Ucrânia.