Parece que a nova tática estabelecida pelo governo Temer para acabar de vez com as 1.100 ocupações que se alastram em todo o país é colocando os estudantes contra os outros. Na tarde dessa terça-feira (1/11) o Ministério da Educação (MEC) emitiu comunicado dizendo que alunos "afetados" pelas escolas ocupadas, farão a prova do Enem entre os dias 4 e 5 de dezembro, enquanto os demais farão o exame neste fim de semana, tentando transformar as ocupações em um problema para a sociedade.
Representantes de 20 ocupações da capital mineira e da região metropolitana se reuniram na tarde desta terça-feira (1º/11), na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) para discutir o impasse com o Ministério da Educação (MEC) sobre a realização das provas do Enem no próximo final de semana. Ao todo o estado de Minas Gerais registra cerca de 100 escolas ocupadas.
Por Mariana Viel, do Portal Vermelho-Minas
O número de travestis e transexuais que vão usar o nome social nesta edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é quatro vezes maior do que em 2014, primeiro ano da entrada em vigor da medida. Em 2014, 102 pessoas trans usaram o nome social durante a aplicação da prova, em 2015 esse número passou para 278 e nesta edição do Enem serão 407, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O pensamento conservador sempre foi contra a construção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como caminho de oportunidades para acesso ao ensino superior no país. Nunca admitiu um exame republicano e meritocrático, que assegura a todos os estudantes a mesma oportunidade.
Por Aloizio Mercadante*, para o Portal Vermelho
Foi assim que o governo federal classificou a retirada dos institutos federais dos resultados do Enem, divulgados pelo Ministro da Educação (MEC) no último dia 4. O tal "equívoco" retirou da lista muitas das melhores escolas públicas do país e criou uma distorção sobre o quadro geral do sistema público de ensino médio. Na lista divulgada pelo governo, entre as 100 melhores escolas do país, figuravam apenas três públicas.
Mendonça Filho (DEM), que ocupa o Ministério da Educação, cometeu mais uma gafe ao falar sobre a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele disse à coluna Radar, da Veja, que está “preocupado com o fogo amigo no ministério da Educação e que pedirá ajuda da PF para evitar vazamentos das provas do Enem”.
Apesar de o vestibular tradicional ainda liderar os processos de seleção, de acordo com o último Censo da Educação Superior, de 2014, o Enem foi usado nesse ano para selecionar 525.482 do total de 2.383.110 que acessaram o ensino superior, nas graduações presenciais, o que equivale a 22% dos novos alunos. Os dados do Censo mostram que o ingresso pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vem crescendo ano a ano
Apesar de o vestibular tradicional ainda liderar os processos de seleção, de acordo com o último Censo da Educação Superior, de 2014, o Enem foi usado nesse ano para selecionar 525.482 do total de 2.383.110 que acessaram o ensino superior, nas graduações presenciais, o que equivale a 22% dos novos alunos. Os dados do Censo mostram que o ingresso pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vem crescendo ano a ano
Mais cinco internos do sistema penitenciário conquistaram vagas na segunda chamada do Programa Universidade para todos (ProUni). Quatro deles estão recolhidos nas Casas de Privação Provisória de Liberdade II e III e na Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo (PFHVA) e o quinto aprovado é interno da Cadeia Pública de Ubajara.
Nesta terça-feira (12), em sua página no Twitter, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o tema da redação do Enem deste ano fez a sociedade refletir sobre a violência contra a mulher. Para a União Brasileira de Mulheres (UBM) as jovens estudantes buscam formas de denunciar e enfrentar o machismo.
O Ministério da Educação (MEC) informou nesta segunda-feira (11) que mulheres aproveitaram a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para denunciar casos de agressão. O tema da redação de 2015 foi “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. De acordo com o ministério, pelo menos 55 mulheres denunciaram atos de violência que elas mesmas sofreram ou que presenciaram.