O governo do Equador anunciou nesta terça-feira (7) que conseguiu uma histórica redução nos homicídios em 2013 e que aumentou a apreensão de drogas para 57,43 toneladas, o valor mais alto dos últimos quatro anos. A taxa de homicídios no ano passado foi 10,8 casos por cada 100 mil habitantes, a mais baixa nos últimos nove anos e abaixo da média da América Latina, informou o Ministério do Interior em comunicado.
O presidente do Equador, Rafael Correa, enviou uma solicitação à Assembleia Nacional, nesta sexta-feira (3), para pedir permissão para ausentar-se do cargo nas próximas terça (7) e quarta (8), para participar dos comícios eleitorais. Correa é presidente nacional do seu partido, Pátria Altiva e Soberana (Pais), que concorrerá nas eleições locais, em fevereiro.
A revelação do jornal The Washington Post sobre a suposta participação da CIA no ataque de Angostura em 2008 no Equador tem implícito o objetivo de danificar o processo de paz na Colômbia, ratificou nesta quinta-feira (2) o presidente equatoriano, Rafael Correa.
Nesta sexta-feira (3), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador seleciona 532 cidadãos para integrar as juntas intermediárias de escrutínio nas eleições secionais do próximo dia 23 de fevereiro.
Rafael Correa é um dos presidentes latino-americanos que os círculos governamentais norte-americanos consideram incontroláveis e, portanto, especialmente perigosos.
Por Nil Nikandrov, no Strategic Culture
A organização britânica Amigos do Equador difundiu uma carta aberta em apoio aos moradores da Amazônia do país sul-americano, que, durante duas décadas, levam adiante uma batalha legal contra a companhia petroleira Chevron, a qual acusam de ser a responsável por graves danos ambientais.
Diante da negativa da Chevron de se responsabilizar pela contaminação causada na Amazônia e seus ataques contra a justiça local, o Equador empreendeu, em 2013, uma campanha de denúncia que ganhou o apoio de dezenas de países.
Por Néstor Marín*, na Prensa Latina
O chanceler do Equador, Ricardo Patiño, assegurou na última terça-feira (24) que o governo continuará protegendo o fundador do Wikileaks, Julian Assange, asilado na embaixada do país em Londres desde junho de 2012.
O governo do Equador estava preocupado com algumas atividades realizadas no país pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês), como revelou o ministro das Relações Exteriores, Ricardo Patiño. Segundo funcionários do governo equatoriano, a Usaid trabalhava com um grupo selecionado de ONGs em programas de fortalecimento da sociedade civil, cujos detalhes eram pouco transparentes.
O governo equatoriano destina cerca de 20% de seu orçamento para investimentos em programas sociais, cifra que deverá se manter em 2014, como informou a ministra coordenadora de Desenvolvimento Social, Cecilia Vaca Jones. Um dos principais objetivos do governo equatoriano é erradicar a pobreza extrema e a desigualdade até 2017.
O presidente do Equador, Rafael Correa, classificou, nesta segunda-feira (23), como gravíssimas as revelações de que a Agência Central de Inteligência (CIA) esteve envolvida no ataque do Exército colombiano contra um acampamento guerrilheiro em território equatoriano em 2008.
As eleições na América Latina em 2013 apontam para a continuidade das forças de esquerda. Desde a primeira delas, com a reeleição de Rafael Correa nas presidenciais do Equador, até a última, com o retorno de Michelle Bachelet ao poder no Chile, a configuração política latino-americana segue a tendência dos governos progressistas. O Vermelho fez uma retrospectiva dos principais acontecimentos eleitorais do ano na América Latina:
Por Théa Rodrigues e Vanessa Silva, da redação do Vermelho