Um grupo de estudantes ligados à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) ocupou o saguão da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na tarde desta segunda-feira (13), no Centro de Porto Alegre. Conforme a direção da Casa, cerca 70 alunos estão no local, onde permaneceram durante a madrugada.
Uma escola mais plural, com melhor infraestrutura, professores qualificados e maior participação nas decisões são algumas das respostas dadas por estudantes que participaram de ocupações de escolas em vários estados do país à pergunta de que escola desejam.
Um grupo de mães e pais de alunos de escolas ocupadas em Porto Alegre denunciou, na noite desta terça-feira (31), uma série de agressões cometidas contra estudantes em várias escolas na capital, Porto Alegre, e em Caxias do Sul.
Contra o projeto de privatização do ensino estadual imposto pelo governador Pedro Taques (PSDB), na noite do último domingo (22), estudantes ocuparam a escola Elmaz Gattas Monteiro, em Várzea Grande (MT). O primeiro colégio ocupado pelos mato-grossenses já reúne 130 secundaristas da cidade e da capital.
A ocupação de escolas no Rio Grande do Sul já dura mais de 15 dias, somando mais de 150 unidades de ensino ocupadas em todo o estado, conforme o Sindicato dos Professores. Junto a isso, nesta segunda-feira (23) a greve do magistério entra em sua segunda semana. A Secretaria Estadual de Educação diz que monitora as ocupações, mas não divulga números.
Por *Sofia Lerche Vieira
Na manhã desta sexta-feira (13), estudantes do movimento que ocupa as escolas estaduais de São Paulo, foram presos pela Polícia Militar (PM). Segundo relatos, muitos deles, inclusive menores de idade, foram agredidos fisicamente e estão sendo levados para 23º DP, em Perdizes, em um ônibus da PM. A reintegração de posse ilegal ocorreu no Diretório Regional de Ensino Centro Oeste (Deco) que foi desocupado por volta das 8 horas da manhã desta sexta (13). Vejam os relatos dos estudantes.
Em nota, a Associação Cearense de Estudantes Secundaristas (ACES) se solidariza com os estudantes que nesse momento ocupam escolas do Estado, no interior e capital. No documento divulgado pela entidade, o movimento estudantil reforça que a “escola do Século XXI, a cada dia, torna-se mais plural, mas a estrutura curricular, ainda muito conservadora, não acolhe a diversidade dos estudantes”. Leia a íntegra da nota:
O governo federal pretende localizar todos os 1,6 milhão de estudantes de 4 a 17 anos que estavam matriculados nas escolas públicas e privadas em 2014 e que, por algum motivo, deixaram as salas de aula em 2015.
Foi suspensa a reintegração do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CPS), prevista para as 10h desta quinta-feira (5). A sede da autarquia responsável pela administração do ensino técnico de São Paulo está ocupada pelos estudantes desde a última quinta-feira (28). O grupo protesta contra a falta de merenda e as denúncias de corrupção envolvendo contratos da alimentação escolar.
Já são 66 colégios ocupados no Rio de Janeiro. Os estudantes reinvidicam o abono da greve dos professores, melhores condições de ensino, aceitação da eleição para a direção das escolas e que as disciplina de filosofia e sociologia não tenha menos de dois tempos por aula.
A Tropa de Choque da Polícia Militar invadiu na manhã de hoje (2) a sede do Centro Paula Souza, autarquia do governo estadual de São Paulo que estava ocupada pelos estudantes desde a última quinta-feira (28) em protesto contra o corte de recursos na educação e pela instalação de uma CPI para investigar os desvios de verbas para a merenda da rede paulista de ensino.