Desde as primeiras horas desta quinta-feira (12), estudantes da Escola Estadual Presidente Salvador Allende Gossens, que fica no Bairro Conjunto Residencial José Bonifácio, extremo leste de São Paulo, ocupam a unidade, em protesto contra o projeto de reorganização do ensino imposta pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). A escola consta na lista das 94 que devem ser fechadas a partir do ano que vem.
Cerca de 250 estudantes da Escola Estadual Fernão Dias, na capital paulista, estão ocupando o colégio desde terça-feira (10). O local faz parte do plano de restruturação do governo Alckmin, que pretende fechar 94 escolas em todo o estado e outras centenas de salas de aulas, transferindo essa parcela da responsabilidade do governo do estado para o município.
Por Laís Gouveia
Uma manifestação em defesa de investimentos em habitação popular e contra o projeto de reorganização das escolas estaduais ocorreu nesta terça-feira (10) na Avenida Morumbi, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. De acordo com a Companhia de Engenharia de tráfego (CET), a via, localizada na zona sul, foi fechada pelos manifestantes por volta das 11h45.
Temos dito, e reafirmamos, que esta verdadeira bagunça que o governo Alckmin está fazendo, com o fechamento de 94 escolas e mudanças em outras 752 unidades visa tão somente o corte de gastos, a "racionalização" administrativa e financeira, o "enxugamento" da máquina do Estado, enfim, a aplicação do receituário neoliberal do Estado mínimo, concepção sempre implementada pelo PSDB aos serviços públicos.
Por Bebel Noronha, presidente da Apeoesp
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) se nega a admitir a realidade: superlotação é a regra na rede pública paulista. Ao mesmo tempo, alega que a “reorganização”, ao separar os alunos por faixa etária, gerará ganhos pedagógicos. Só que de boas intenções o inferno está cheio.
Por Antônio de Souza*, no Viomundo
Em defesa da liberdade de ensino e o aprendizado pleno nas escolas, a deputada Alice Portugal, vice-presidenta da Comissão de Educação da Câmara, condenou o projeto de lei do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), que pretende tipificar o crime de assédio ideológico nas escolas brasileiras.
As mudanças na educação estadual de São Paulo, anunciadas para entrar em vigor a partir do ano que vem, têm gerado muita polêmica. As escolas vão passar a ter apenas um tipo de ciclo de ensino em cada unidade, entenda o caso.
Currículo Educativo para o Ensino Médio sobre Gênero, Sexualidades e Prevenção de Violências e seis planos de aulas complementares. Estes são os materiais pedagógicos disponibilizados, a partir de sexta-feira (24), para as escolas brasileiras. Elaborado pela ONU Mulheres no âmbito da campanha “Una-se pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, o currículo é uma proposta pedagógica para conscientizar meninos e meninas sobre o direito das mulheres de viver uma vida livre de violência.
A construção da Reforma Agrária Popular está entre os principais pontos defendidos por educadores e educadoras do campo do Rio Grande do Sul, no primeiro dia do Encontro Estadual de Educadores da Reforma Agrária, promovido pelo MST.
O processo de escolha dos livros didáticos para escolas do campo já está aberto na internet. Professores, diretores e coordenadores pedagógicos têm até o dia 15 de junho para selecionar as obras didáticas mais adequadas ao sistema pedagógico de cada rede de ensino. A escolha é feita no site do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Um grupo de bolsistas de doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) decidiu criar uma plataforma online para apoiar atividades de desenvolvimento científico em escolas públicas brasileiras. Trata-se da +Science, em que professores da rede pública de ensino enviam propostas de desenvolvimento de projetos e o grupo seleciona um doutorando para colaborar com as atividades de pesquisa.
Escolas têm até o próximo dia 29 de abril para informarem a frequência dos alunos beneficiários do Bolsa Família no Sistema de Presença do Ministério da Educação. Os dados são referentes ao primeiro período do ano letivo de 2015 (fevereiro/março) e começaram a ser registrados no dia 1º de abril.