A União de Negros pela Igualdade – Seção Bahia (Unegro-Ba) prepara um ato, em Salvador, para lembrar o 13 de maio, data que marca a assinatura da lei que instituiu o fim da escravidão no Brasil, e que passou a ser, também, o Dia Nacional Contra o Racismo. O movimento acontece na estátua do líder quilombola Zumbi dos Palmares, instalada na Praça da Sé, a partir das 14h.
O vereador Evaldo Lima (PCdoB), destacando a instituição do dia 25 de março como Data Magna no Ceará, evidenciou na sessão desta quinta-feira, 7, o posicionamento do Estado, enquanto província, na abolição da escravidão. “Fomos a primeira província a abolir a escravatura, quando haviam cerca de 33 mil escravos no Ceará”, ressaltou o parlamentar.
O deputado estadual Lula Morais (PCdoB) justificou, durante o primeiro expediente da sessão plenária desta quinta-feira (07/03), a importância histórica do dia 25 de março para o Ceará. Na data foi instituído, por emenda constitucional, o feriado da Data Magna do Ceará.
O estado do Mississippi esperou 149 anos para aprovar o fim da escravidão; o estado ratificou 13° Emenda somente em 1995 (131 anos após o fim da escravidão no país) mas como nunca havia entregado cópia ao Registro Federal, a lei não valia…
Em 2012, a maioria (64,7%) dos trabalhadores resgatados nas ações de combate ao trabalho escravo no estado de São Paulo estava na capital. Segundo levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no ano passado, 213 trabalhadores foram liberados de condições análogas à escravidão. Desses, 138 na cidade de São Paulo. Em 2011, foram libertadas 180 pessoas no estado, 32 delas (17,7%) na capital.
Mais um filme de Quentin Tarantino chega às telas, e mais uma vez a polêmica se instaura sobre a glorificação da violência, o espetáculo da morte. Desta vez, ao invés de reescrever a morte de Hitler, como fez em Bastardos Inglórios, o cineasta e roteirista propõe nada menos do que reescrever a história da escravidão nos Estados Unidos.
Por Bruno Carmelo (*)
Em 1872 a população escrava no Brasil representava 15,24% da população. Os estrangeiros somavam 3,8%, a maioria deles portugueses, alemães, africanos livres e franceses. Os números são de um censo que é a única contagem da população durante o período imperial feita em todo o território brasileiro.
O Brasil é a sexta maior economia do mundo e tem recebido atenção (e investimentos) do mundo afora por ter conseguido manter níveis estáveis de desenvolvimento apesar da crise financeira. No entanto, na contramão desta imagem vendida lá fora está um anacronismo social que insiste em manter-se vivo no País: o trabalho escravo.
O dia 13 de Maio, Dia da Libertação dos Escravos no Brasil, que já foi feriado nacional, nos últimos anos, tem sofrido com o silêncio da grande mídia sobre o assunto. Por isso, o presidente da ONG Negro em Movimento, da Bahia, jornalista Nilton Nascimento, considerou muito importante a sessão solene realizada na manhã desta segunda-feira (28), no Congresso Nacional, em Brasília, em comemoração à data. Para ele, a sessão serve para que se divulgue a condição do negro no País.
As comemorações dos 124 da Lei Áurea hoje (13), perderam o brilho. Mais uma vez, a Câmara dos Deputados adiou a votação da Proposta de Emenda Constitucional 438, a chamada PEC do Trabalho Escravo, que prevê a expropriação das terras em que a prática for comprovada. A bancada ruralista foi quem deu a última palavra. O argumento é meramente ideológico: a defesa intransigente da propriedade.
Por Najla Passos.
Em Registro, no Vale do Ribeira, Paulo, uma antiga comunidade quilombola luta na Justiça para reaver seu terreno com cerca de 60 hectares. São descendentes de escravos libertos na área desde 1850. Lá, vivem 25 famílias, que sobrevivem do trabalho como mensalista e diarista nas fazendas dos arredores de suas terras; trabalhando nas plantações de banana e pupunha, além da comercialização do excedente de pequenas lavouras e plantas ornamentais.