A Universidade de Columbia concedeu a honraria mais prestigiada do jornalismo, a medalha de ouro do Prêmio Pulitzer, aos jornais que publicaram artigos baseados em documentos vazados pelo ex-contratado pela Agência de Segurança Nacional dos EUA, Edward Snowden.
Por Patrick Martin, no World Socialist*
O comitê de seleção do Prêmio Pulitzer deste ano reconheceu o trabalho de Glenn Greenwal, Laura Poitras e Barton Gellman pelas reportagens derivadas dos documentos fornecidos por Edward Snowden, ex-técnico das agências de inteligência dos EUA, sobre o programa global de espionagem. Os jornalistas do britânico The Guardian e do estadunidense The Washington Post receberam o prêmio por um “exemplo distinto de serviço público de mérito”.
Uma universidade de Estados Unidos entregará nesta sexta-feira (11) um prêmio aos repórteres que cooperaram com Edward Snowden para fazer públicas as operações de espionagem em massa da polêmica Agência de Segurança Nacional (NSA) e seus aliados.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) anunciou o encerramento dos trabalhos da CPI da Espionagem, presidida por ela. Ela explicou que coube à CPI fazer um diagnóstico da capacidade do país de defender sua soberania.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Espionagem concluiu seus trabalhos nesta quarta-feira (9) com a aprovação do relatório final do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), que apresenta um projeto de lei que determina o fornecimento de dados de cidadãos e empresas nacionais a organismos no exterior apenas mediante autorização judicial.
Edward Snowden, o ex-técnico informático da Agência Nacional de Segurança estadunidense (NSA, na sigla inglês), que denunciou o seu programa de espionagem, receberá o Prêmio Ridenhour por “contar a verdade”, em conjunto com a cinegrafista e jornalista Laura Poitras, que o ajudou a revelar inúmeros documentos sobre a prática da agência.
O porta-voz do Ministério da Defesa da China, Geng Yansheng, afirmou nesta quinta-feira (27) que as ações de espionagem na Internet, promovidas pelo governo norte-americano, mostraram sua hipocrisia e arbitrariedade.
Uma das histórias urgentes que falta contar, a partir dos arquivos de Edward Snowden, é como as agências de espionagem ocidentais estão agindo para manipular e controlar as narrativas online, com táticas extremas de construção de versões e destruição de reputações. É hora de contar um pouco desta história, e de apresentar os documentos que demonstram a sua existência.
Por Glenn Greenwald*, na Carta Maior**
A GCHQ (agência de espionagem britânica), com ajuda da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA), interceptou e armazenou imagens de webcams de mais de 1,8 milhões de usuários do Yahoo!. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (27/02) pelo jornal The Guardian, que teve acesso a documentos confidenciais revelados pelo ex-analista da NSA Edward Snowden.
Investigações oficiais sobre a rede de espiões dos serviços de inteligência israelenses no Egito revelaram que Ramzy Mohamed Shebini fez contato com a Mossad através da Embaixada israelense em 2009; dinheiro era a sua motivação primordial. Em troca, ele expressou todo o seu amor por Israel e uma promessa todas as informações que tivesse sobre a sociedade egípcia e suas instituições.
O senador estadunidense Rand Paul entrou com uma ação popular contra o governo de Barack Obama e a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), nesta quarta-feira (12), para mudar o vasto programa de “vigilância”, ou espionagem.
Uma matéria divulgada pela agência de notícias EFE nesta segunda-feira (10), revela que a agência de inteligência militar colombiana espionou um grupo de jornalistas que acompanha o diálogo de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo do país. De acordo com a emissora Univisión, cerca de 2,6 mil e-mails foram interceptados.