Os líderes da Rússia, Cazaquistão e Bielorrússia assinaram um tratado que constitui a União Econômica Euroasiática (UEE), nesta quinta-feira (29). Os presidentes Vladmir Putin, Nursultan Nazarbayev e Alexander Lukashenko, respectivamente, reuniram-se na capital do Cazaquistão, Astana, para finalizar a questão que envolve países detentores de significativos recursos energéticos e que pode incluir, ainda neste ano, mais dois vizinhos, enquanto a Ucrânia é levada em direção à União Europeia.
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou uma medida que institui sanções contra a Venezuela, nesta quarta-feira (28). Segundo a proposta, a medida atinge autoridades venezuelanas “envolvidas em abusos dos direitos humanos”, com a proibição da sua viagem aos EUA e o congelamento de recursos financeiros no exterior em bancos norte-americanos. A decisão é rechaçada como uma ingerência grave e politicamente motivada nos assuntos da Venezuela e já causou reação.
James Winnefeld, alto funcionário do Departamento de Defesa dos EUA (Pentágono), confirmou nesta quarta-feira (28) que o Exército estadunidense já determinou o local e vai estabelecer em breve um sistema antimíssil na Coreia do Sul. Por outro lado, o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Qin Gang, afirmou que existe muita incerteza na Península Coreana, e que a China não vai permitir confrontos na região.
O grupo Talibã condenou a decisão do presidente dos Estados Unidos Barak Obama, nesta quarta-feira (28), de manter milhares de tropas no Afeganistão para além do prazo anunciado antes, o final deste ano. Obama anunciou que sua força de ocupação, com cerca de 10 mil soldados, só deixará o país em 2016.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira (28) que o seu governo não vai reconhecer nenhuma lei que puna com sanções funcionários venezuelanos, que seja aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos. "Só os impérios coloniais podem aplicar leis extraterritoriais. Qualquer lei que venha a ser aprovada no Congresso dos Estados Unidos, aplicando sanções à Venezuela, é espúria. Não a reconheceremos, rejeitamos e iremos contestá-la em todos os cenários mundiais”, disse Maduro.
O governo do presidente Barack Obama tem sido muito mau para o mundo e tem aperfeiçoado o processo de globocolonização com intervenções como a última na Ucrânia, denunciou nesta terça-feira (27) Frei Betto.
Apesar de tudo o que foi escrito e estudado sobre o tema, a história do ataque organizado pelos Estados Unidos contra Cuba em 1961 ainda não está completa. A Agência Central de Inteligência (CIA) norte-americana mantém em segredo documentos relacionados com a frustrada invasão mercenária à Baía dos Porcos que, com respaldo da Casa Branca, pretendia derrubar o governo revolucionário cubano.
Uma delegação de parlamentares dos Estados Unidos observa o ambiente das eleições presidenciais na Ucrânia, que a Casa Branca classificou de um “avanço histórico”, e deu US$ 11,4 milhões para apoiar as votações. O respaldo se dá apesar da violência contínua no leste do país e do rechaço expressivo à situação, após a instituição de um governo interino, resultante do golpe de fevereiro.
A Jordânia é o cenário, a partir deste fim de semana e até 10 de junho, dos maiores exercícios militares já realizados no Oriente Médio, patrocinados por grandes potências da Otan e envolvendo 13 mil soldados, de 24 países. A operação coincide com as eleições presidenciais na Ucrânia, na Síria e no Egito.
Por Charles Hussain, de Beirute; Martha Ladesic, de Nova York; e Pilar Camacho, de Bruxelas para o Jornalistas sem Fronteiras
O Departamento de Estado americano anunciou nesta sexta-feira (23) a publicação do Volume 21 de sua enorme coleção sobre Relações Exteriores, compilando quase 400 documentos relativos ao Chile durante o governo do falecido socialista Salvador Allende.
Uma juíza federal dos Estados Unidos suspendeu uma ordem de restrição temporária que impedia os militares norte-americanos de alimentarem à força prisioneiros de Guantânamo em greve de fome. Segundo a juíza Gladys Kessler decidiu nesta quinta-feira (23), as autoridades devem alimentar o prisioneiro Abu Wa'el Dhiab por causa “da probabilidade muito real de que o Sr. Dhiab morra”.
Pela primeira vez desde a abertura da prisão ilegal em Guantânamo, há 12 anos, pelos Estados Unidos, uma corte federal ordenou, nesta quarta-feira (21), que o governo norte-americano forneça os vídeos da alimentação forçada de um prisioneiro sírio que estava em greve de fome, em protesto contra as condições da sua detenção. A decisão é uma conquista para organizações de defesa dos direitos humanos que denunciavam a destruição das imagens.