Alerta amarelo na América do Norte: os Estados Unidos, diante de sua soberba imperialista, desafia nossa soberania no debate sobre a política cultural. Enquanto seguimos tentando proteger nossa diversidade, pluralidade e difusão ao conhecimento, a potência estadunidense segue bisbilhotando nossas posturas e posições.
Por Jandira Feghali*
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o seu país dá “apoio total” às novas autoridades da Ucrânia, que vêm pedindo reconhecimento depois da jogada que removeu o presidente e mudou inconstitucionalmente o Parlamento, na semana passada. Já nesta sexta (28), em coletiva de imprensa transmitida pela emissora Russia Today, o presidente Viktor Yanukovich lamentou a escalada da violência, mas rejeitou a nova situação política, com a "tomada do poder por uma minoria fascista."
Quando é considerado legítimo tentar derrubar um governo democraticamente eleito? Em Washington, a resposta sempre foi simples: quando o governo dos EUA diz que é. Não por acaso, esta não é a forma como os governos latino-americanos, em geral, encaram a questão.
Por Mark Weisbrot, do The Guardian
Os Estados Unidos divulgaram nesta quinta-feira (27) o relatório sobre direitos humanos de todo o mundo, referente a 2013. Segundo o documento, as repressões contra os ativistas de direitos humanos foram piores no ano passado. Em resposta, a China também divulgou um relatório sobre os direitos humanos nos Estados Unidos, nesta sexta-feira (28). Diversos países contestam o uso político que o governo estadunidense faz do tema, omitindo as suas próprias e graves violações.
Contrário à percepção de decadência na política externa dos Estados Unidos, o secretário de Estado John Kerry rechaçou o “novo isolacionismo”, na quarta-feira (26). Sua crítica emerge no mesmo contexto das análises progressistas sobre a decadência relativa do papel global dos EUA, devido à resistência anti-imperialista, mas, primordialmente, aos efeitos da crise internacional no país, que demonstram a insustentabilidade da ideologia hegemonista.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
A estagnação das negociações entre Israel e a Autoridade Palestina se evidencia. Embora desaprovado por um setor popular e político palestino expressivo, o plano rascunhado pelos EUA será empurrado pelo presidente Barack Obama ao governo israelense, que também o rechaça, segundo um artigo do jornal The New York Times, desta quinta-feira (27). Enquanto isso, a maior violência na Cisjordânia ocupada sugere crimes de guerra, diz a Anistia Internacional.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O ministro Elías Jaua disse que o governo venezuelano teve acesso a cópias de e-mails trocados entre os “diplomatas” ianques e líderes da oposição, que comprovam que os “EUA estão financiando os grupos violentos que atuam nas manifestações”.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
O presidente do Surirame, Desi Bouterse, ameaçou nesta terça-feira (25) expulsar o embaixador dos Estados Unidos, Jay Anania, se o diplomata não for capaz de explicar sua suposta intromissão nos assuntos internos do país. Bouterse aproveitou um discurso pronunciado hoje por ocasião do aniversário do golpe de Estado que em 1980 lhe tornou, pela primeira vez, chefe de governo, para lançar a advertência.
Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira (25) a expulsão de três diplomatas venezuelanos. Segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, a medida foi adotada em reciprocidade à expulsão de três diplomatas norte-americanos da Venezuela, na semana passada, acusados de participação nos protestos de oposição ao governo venezuelano.
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul iniciaram nesta segunda-feira (24) seus exercícios militares conjuntos, de grande envergadura, “Key Resolve”, com simulações de guerra contra a República Popular Democrática da Coreia (RPDC). O diário norte-coreano Rodong Sinmun, em artigo desta terça-feira (25), rechaça os ensaios realizados em detrimento do apelo à diplomacia, reiterados pelo governo da Coreia Popular.
O secretário de Defesa Chuck Hagel planeja reduzir o Exército dos Estados Unidos à menor versão desde o fim da Segunda Guerra Mundial e eliminar uma classe inteira dos caças de ataque da Força Aérea, um plano para a nova proposta de corte de gastos, de acordo com o jornal estadunidense The New York Times. O relatório do chefe do Ministério da Defesa, o Pentágono, deve ser divulgado nesta segunda-feira (24).
A Chancelaria da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) rechaçou, neste fim de semana, o recente relatório do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, denunciando motivações politizadas e um posicionamento parcial. Além disso, reafirmou o caráter desestabilizador dos exercícios militares da Coreia do Sul e dos EUA, que se iniciam nesta segunda (24), apesar do apelo à reaproximação intercoreana e após o reencontro de famílias separadas desde a guerra de 1950, na semana passada.