Enquanto o lobby judeu-israelense se esforça para que o governo dos EUA mantenha e intensifique suas sanções contra o Irã, as autoridades estadunidenses mostram-se contrárias a novos embargos, em uma mudança significativa da sua política. Ainda assim, milhões de iranianos saíram às ruas nesta segunda-feira (4) para protestar contra o imperialismo, quando o país comemora o Dia do Estudante, ou seja, o aniversário da tomada da Embaixada estadunidense por universitários, em 1979.
A nação iraniana continuará com suas palavras de ordem contra os Estados Unidos até que Washington confesse seus crimes contra o Irã, disse neste sábado (2) o vice-presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã, Mansur Haqiqat Pur
John Kasich, governador republicano de Ohio [estado dos EUA], tem feito coisas surpreendentes recentemente. Primeiro, driblou a legislatura do seu estado – controlada por seu próprio partido – para avançar com a expansão, financiada pelo Governo Federal, do Medicaid, uma peça importante da Obamacare [reforma da saúde do presidente Barack Obama].
Por Paul Krugman*, no The New York Times
De certa forma, afirma o jornal estadunidense The New York Times, nesta sexta-feira (1º/11), a “vigilância” da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) à chanceler alemã, Angela Merkel, é uma história altamente técnica da espionagem da era digital. Ainda assim, o mundo rechaça com veemência a prática ultrajante, ao ponto de o secretário de Estado John Kerry ter chegado a admitir, na quinta-feira (31/10), que seu país foi “longe demais”.
Desde 1998, agentes da inteligência cubana estão presos nos EUA por se envolverem com terrorismo contra a Ilha. Há 15 anos, Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino, Fernando e René González, eram acusados de conspiração e espionagem. “Os Cinco” – como são conhecidos – eram agentes da Rede Vespa, um seleto grupo de infiltrados que combatia os atos terroristas das organizações anticastristas da Flórida.
Por Salim Lamrani*, no Opera Mundi
Os Estados Unidos aceleram a entrega de novas aeronaves V-22 Osprey à Força Aérea Israelense, de acordo com o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, em anúncio feito à Liga Anti-Difamação, em Nova York, na noite desta quinta-feira (31/10). No mesmo dia, o gabinete de segurança israelense finalizava uma disputa, em sessão parlamentar, sobre o orçamento reduzido do Ministério da Defesa.
Em meio à insatisfação profunda e generalizada frente ao sistema político estadunidense, a aprovação do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, atingiu um novo mínimo histórico, de acordo com uma pesquisa feita pelo jornal The Wall Street e a cadeia televisiva NBC News. Do outro lado do Atlântico, o presidente François Hollande, da França, também perdeu popularidade, segundo uma pesquisa publicada pelo jornal Le Monde, nesta quinta-feira (31/10).
A companhia Google expressou revolta após a notícia de que a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) estadunidense havia invadido seus bancos de dados. Um executivo da empresa disse que não havia sido informado sobre a atividade, e afirmou que há uma “necessidade urgente de reforma”. De acordo com a emissora britânica BBC, nesta quinta-feira (31), as declarações respondem à reportagem do jornal estadunidense The Washington Post sobre as denúncias do ex-técnico Edward Snowden.
No contexto do surgimento de diversas denúncias acerca de ações de espionagem por parte dos Estados Unidos, os chanceleres do Mercado Comum do Sul (Mercosul) se comprometeram, nesta quarta-feira (30), a formalizar a criação de uma instância permanente no bloco para abordar questões relacionadas à segurança informática e de telecomunicações.
O Secretário Geral do Partido Comunista Colombiano, Jaime Caycedo, afirmou à Prensa Latina nesta quarta-feira (30) que o apoio da comunidade internacional para exigir o fim do bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba demonstra que Washington está ficando isolado.
O Mercosul condenou a "espionagem global" dos Estados Unidos a líderes de vários países e organizações internacionais, insistindo na necessidade de garantir a segurança das telecomunicações na região e combater as ações que ameaçam a soberania.
A espionagem à escala mundial tem resultado em críticas massivas e debates contundentes, além da preocupação da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo a mídia internacional, ela também foi objeto do programa de vigilância dos EUA, mas o país comprometeu-se a não espioná-la, de acordo com o porta-voz Martin Nesirky, em declarações dadas à imprensa nesta quarta-feira (30).