Ontem, por razões de tempo e espaço, não disse uma palavra sobre o discurso realizado por Barack Obama na última segunda-feira (28) sobre a guerra na Líbia. Tive acesso a uma cópia da versão oficial, enviada à imprensa pelo governo dos Estados Unidos. Sublinhei algumas das coisas que Obama afirmou. Voltei a lê-lo e cheguei à conclusão de que não valia a pena gastar muito papel com o assunto.
Estamos fartos de saber que o presidente Obama é pessoa de extrema sensibilidade. Mostra-o todos os dias no Afeganistão, no Iraque, na Colômbia, nas Honduras, enfim em todo o lado onde é necessário defender e aplicar os direitos humanos, a liberdade e a democracia.
Por José Casanova*
A Europa e os Estados Unidos, com sua ação contra a Líbia, buscam voltar ao século 19, e promover nova repartição colonial do mundo. Na realidade, não houve ndependência efetiva das antigas colônias. Mediante os artifícios do comércio internacional, e, sobretudo, da circulação de capitais, a dependência econômica e política dos países periféricos permanece.
Por Mauro Santayana
Os camponeses guatemaltecos Federico Ramos Meza e Manuel Gudiel foram obrigados a prestar o serviço militar em 1946. Depois de seis meses no quartel, sua unidade foi deslocada para dar apoio a tropas norte-americanas ali entrincheiradas.
Por José Elías, em El País
Jandira Feghali (PCdoB-RJ) ocupou a tribuna da Câmara para elogiar a postura do governo brasileiro em apresentar formalmente o pedido de cessar fogo na Líbia. Segundo ela, todos os países devem resolver suas questões políticas internas soberanamente, como fez o povo do Egito e de algumas regiões da América Latina. A parlamentar criticou os Estados Unidos, que continuam a desrespeitar a autonomia política e democrática de territórios estrangeiros e a investir na prática das guerras.
O interesse do governo dos Estados Unidos pelo petróleo que jorrará do pré-sal brasileiro deve ser acompanhado de instrumentos que possibilitem uma aliança comercial estratégica entre os dois países. Em tom de crítica, a recomendação foi feita hoje pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, que participou no Recife de um seminário sobre o desenvolvimento da cadeia de suprimento da estatal.
Um dia após a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) criticou a Base de Guantânamo, em Cuba, que, segundo o senador, serviria para tortura e sequestro de pessoas em todo o mundo. Inácio afirmou que é paradoxal um país “belicoso” defender a agenda dos direitos humanos e acusou o governo norte-americanos ameaçar a paz.
As relações entre o Brasil e os EUA começaram antes mesmo da Independência, e sempre foram marcadas pelo esforço norte-americano de impor seus interesses. Ao iniciar por Brasília seu giro sul-americano, o presidente Barack Obama se defronta com uma realidade marcada pela independência e autonomia da diplomacia brasileira
por José Carlos Ruy
Os governos dos Estados Unidos e do Brasil assinaram hoje (19), no Palácio Itamaraty, dez acordos de cooperação. Os textos envolvem áreas estratégicas que vão desde economia e comércio até ciência e tecnologia.
O arquiteto Oscar Niemeyer, presidente de Honra da Rede das Redes em Defesa da Humanidade – Capítulo Brasileiro, encabeça o abaixo-assinado dirigido ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em sua visita ao Brasil neste final de semana. No documento, os signatários pedem o cumprimento das promessas de campanha de Obama, como a desativação da Prisão de Guatánamo, e se dizem decepcionados com a sua atuação.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) manifestou, em discurso no Senado, nesta quinta-feira (17), solidariedade com a mensagem direcionada pela Associação Nacional Cubana de Residentes no Brasil – José Martí ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que visita o Brasil depois de amanhã. “Eles destacam a desilusão daquele povo com o presidente Obama”, disse a senadora, que é coordenadora do Grupo Parlamentar Brasil Cuba, que está em fase de reestruturação no Congresso Nacional.
A senadora do Partido da Revolução Democrática (PRD), Yeikol Polenski, disse que é inaceitável que as autoridades estadunidenses tenham permitido ilegalmente a introdução de armas no México.