Na madrugada dessa quarta-feira (30), Israel cometeu mais um crime: atacou uma escola da ONU, que abrigava 3.300 refugiados do recente massacre israelense. Mais de 15 palestinos foram mortos, a maioria crianças e mulheres. Há 100 feridos e muitos em estado grave.
Por Abdel Latiff*, para o Vermelho
Nour El Borno tem 21 anos e estuda Literatura Inglesa na Universidade Islâmica de Gaza. Como Youssef Aljamal, ela respondeu ao pedido por algumas palavras sobre a ofensiva de Israel e a repetição da experiência que relataram, junto com outros 15 autores, no livro “Gaza Escreve de Volta”. Seus contos abordaram a ocupação da Palestina, a sobrevivência e a morte, com foco para personagens da última grande ofensiva, em 2008-2009, que matou 1.400 pessoas.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Em 1993, Uri Avnery, ex-membro do Parlamento de Israel, lançou o Gush Shalom, “Bloco da Paz”, para “influenciar a opinião pública israelense e conduzi-la à paz e à reconciliação com os palestinos,” denunciando a ocupação e pressionando pelo reconhecimento do regime de segregação. Em conversa com o Vermelho, Avnery explica a atuação do bloco no momento em que manifestações contrárias e favoráveis à atual ofensiva contra Gaza disputam terreno em Israel.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Em linha com a decisão de apoiar Israel em mais uma ofensiva contra Gaza, os Estados Unidos enviaram equipamentos bélicos ao país para completar a assistência militar bilionária que prestam anualmente ao governo criminoso israelense. Nesta quinta-feira (31), porém, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos Navi Pillay lembrou, em coletiva de imprensa, a responsabilidade dos EUA, enquanto aliado incondicional de Israel, para deter o massacre dos palestinos.
O Exército de Israel lançou 3.800 ataques contra a Faixa de Gaza nos últimos dias, fez 179 prisioneiros e matou 1.395 palestinos no território sitiado. O número alcança o da última grande ofensiva, de 2008-2009. Além de hospitais e escolas atingidos sistematicamente, cerca de 10 jornalistas foram mortos nesta semana, assim como o membro do Partido Popular Palestino (PPP), comunista, Imad Asfour, nesta quarta-feira (30).
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O lobby israelense nos EUA, Comitê Americano de Relações Públicas de Israel (Aipac, na sigla em inglês) comemora nesta quarta-feira (30) uma resolução aprovada pelo Senado estadunidense para apoiar o governo de Israel na ofensiva contra Gaza. O texto promete mais fundos ao sistema antimíssil israelense e critica o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas por condenar a ofensiva israelense. Na Palestina ocupada, o massacre e a opressão seguem acelerados.
A família Marinho sempre manteve relações de subserviência diante dos EUA. O livro “A história secreta da Rede Globo”, um clássico do falecido jornalista Daniel Heiz, já provou que a associação ilegal com a multinacional estadunidense Time-Life, que originou a tevê do grupo, foi decisiva para a construção do império global – além, óbvio, do escancarado apoio à ditadura militar.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Além dos 5.000 lares de famílias numerosas destruídos, da única planta de energia, poços de água e hospitais abarrotados, as forças israelenses atingem escolas na Faixa de Gaza. O Exército de Israel negou relatos recentes, mas a agência das Nações Unidas no território palestino sitiado voltou a denunciar o bombardeio de uma das suas escolas, na noite terça-feira (29), onde 3.300 pessoas se abrigavam. Ao menos 16 pessoas foram mortas, entre crianças, mulheres e funcionários da agência.
Enquanto a ONU apelava novamente por um “cessar-fogo” devido às “condições críticas na Faixa de Gaza”, com mais de 1.150 mortos, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta segunda-feira (28) que sustentará o massacre dos palestinos. Em discurso, advertiu os israelenses para se prepararem para um “longo conflito”, apesar das graves denúncias de crimes de guerra perpetrados contra os palestinos e dos protestos globais contra a ofensiva.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Chancelaria da Palestina divulgou uma declaração política, nesta segunda-feira (28), em que expõe a decepção com os mecanismos responsáveis pela proteção do direito internacional, enquanto o povo palestino "está de luto", vítima dos contínuos crimes de guerra perpetrados por Israel. Além disso, saúda o apoio que protestos globais têm demonstrado ao povo palestino e manifesta esperança pela libertação da Palestina. Leia a íntegra do documento a seguir.
Novamente, Israel ataca Gaza. O mais recente capítulo da limpeza étnica que Israel promove continuamente contra os palestinos, há quase setenta anos, tem os mesmos objetivos de sempre.
Por Abdel Latif* para o Vermelho
Said Hassan Nasrallah, o secretário-geral do partido libanês na resistência, Hezbolá, proferiu um discurso por ocasião do Dia Mundial de Jerusalém (Al-Quds), na sexta-feira (25), em que denunciava a “guerra terrorista” de Israel, atualmente contra a Faixa de Gaza. O objetivo do governo israelense, diz o líder, é “esmagar e humilhar”, “convencer-nos de que não há alternativa à rendição”, mas os resultados são outros, garante Nasrallah. Leia trechos do seu discurso a seguir.