Militantes palestinos derrubaram um veículo aéreo não tripulado (drone) israelense no norte da Faixa de Gaza, de acordo com informações militares de Israel, citadas pela agência de notícias palestina Ma’an, neste domingo (3).
Ataques aéreos israelenses mataram quatro palestinos na Faixa de Gaza, na madrugada desta sexta-feira (1º/11). Segundo as fontes israelenses citadas pela mídia internacional, as vítimas eram membros das Brigadas Ezzedin Al-Qassam, do movimento de resistência islâmica Hamas, que governa o território.
O chefe do governo islâmico da Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, conclamou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, a parar as negociações de paz com Israel.
A Faixa de Gaza, bloqueada militarmente, atravessa graves crises humanitárias, conforme novamente denunciado, neste domingo (6), pelo movimento de resistência islâmica que governa Gaza, o Hamas. Além disso, o regime israelense ataca com frequência o território, inclusive com incursões terrestres. Este é um dos temas que causam revolta em setores da sociedade palestina contra as negociações com Israel, que mantém a ocupação sobre a Palestina.
A frente espanhola Esquerda Unida (IU, na sigla em espanhol) participa, desde domingo (25), da missão internacional de ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza, através das Brigadas Internacionais Unadikum. Na missão, que conta com o apoio das ONGs espanholas “Ospaal” e “Paz Agora”, participa o membro do Conselho Político da IU, Julio Rodríguez Bueno, com a colaboração da Secretaria da Paz, Solidariedade Internacional e Direitos Humanos, coordenada por Francisco Pérez.
A passagem de Rafah tornou-se a principal linha vital conectando os residentes da Faixa de Gaza com o Egito e o mundo externo. A dependência de Gaza em Rafah aumentou depois de Israel ter destruído o único aeroporto no território, em 2002, durante a Segunda Intifada (levante palestino de resistência) e impôs restrições estritas sobre o movimento de indivíduos através da passagem de Erez, limitando o seu uso para casos humanitários e membros de organizações internacionais.
Numa região sob bloqueio, assolada por altos índices de desemprego, sem infraestrutura, com más condições de moradia e restrições à agricultura e à pesca, além de palco de constantes bombardeios, poucos em Gaza dão atenção às relíquias do passado. Apesar disso, a história está por todos os lados.
Com quase 500 assinaturas, circula na internet um manifesto criado pelo cartunista Carlos Latuff, listado injustamente pelo Centro Simon Wiesenthal entre as dez figuras mais antissemitas do mundo em 2012.
O Centro Simon Wiesenthal, organização que leva o nome de um célebre caçador de nazistas, passou dos limites em matéria de credibilidade ao divulgar uma lista de 10 pessoas e entidades consideradas mais antissemitas do mundo. O terceiro da lista é o chargista brasileiro Carlos Latuff.
Por Mário Augusto Jakobskind*
Um grupo composto por vencedores do Prêmio Nobel da Paz, ativistas pelos direitos humanos e intelectuais aderiram a um abaixo-assinado pedindo que soldados israelenses boicotem os bombardeios à Faixa de Gaza.
A morte de civis no conflito entre palestinos e israelenses é trágica, especialmente quando crianças estão entre as vítimas. O correspondente da BBC em Gaza, Jon Donnison, testemunhou esta tragédia de perto e conta os detalhes desta história. O texto a seguir contém descrições chocantes:
Uma noite encarcerado é o bastante para que se conheça o sabor de estar sob total controle de uma força externa. E dificilmente demora mais de um dia em Gaza para que se comece a perceber como é tentar sobreviver na maior prisão a céu aberto do mundo.
Por Noam Chomsky, em Carta Maior