Os presidentes de Colômbia, Juan Manuel Santos, e Venezuela, Nicolás Maduro, se reuniram nesta sexta-feira (1º) em Cartagena e anunciaram uma série de medidas para tentar diminuir o contrabando na fronteira bilateral. Os diálogos de paz entre Bogotá e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) também foi abordado.
A guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o governo colombiano retomam nesta terça-feira (15) as negociações de paz em Havana para aparar arestas antes de abordar o sensível tema das vítimas do conflito armado. Segundo uma fonte ligada às negociações, não se trata do início de um ciclo de diálogos propriamente, e sim um encontro preparatório para o prosseguimento das discussões.
As vozes das vítimas do conflito armado na Colômbia têm sido escutadas com força no segundo fórum regional organizado a pedido do governo e da guerrilha das Farc, e que termina nesta sexta-feira (11) na cidade de Barrancabermeja.
O vice-presidente colombiano, Angelino Garzón, declarou neste sábado (5) que é favorável a uma participação aberta da guerrilha na política do país, a partir de uma eventual assinatura de um acordo de paz entre o governo eas Farc.
Com mais de 400 participantes começou nesta sexta-feira (4) o primeiro de três fóruns regionais sobre as vítimas do conflito armado colombiano, o quinto ponto da agenda do diálogo entre o governo e a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Com mais de 400 participantes, começou nesta sexta-feira (4), na cidade de Villavicencio, o primeiro de três fóruns regionais sobre as vítimas do conflito armado colombiano, o quinto ponto da agenda do diálogo entre o governo e a guerrilha das Farc.
O Fórum Empresarial Terceira Via, realizado em Cartagena, na Colômbia, terminou com o respaldo ao processo de paz colombiano de quatro ex-presidentes e um ex-primeiro-ministro. Os líderes políticos enfatizaram que "um acordo final poria fim a um conflito de meio século, o último conflito armado do hemisfério, um dos mais antigos do mundo".
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) rechaçaram nesta segunda-feira (30) as recentes declarações do ex-presidente Álvaro Uribe nas quais manifestou que a guerrilha exigiu "com o fuzil no pescoço" que se votasse pela reeleição de Juan Manuel Santos.
Culminou no dia 15 de junho o processo eleitoral colombiano com a reeleição à presidência de Juan Manuel Santos, certamente favorecido pelos votos já obtidos no primeiro turno, mas também, e muito especialmente, pelos eleitores que, embora não acreditem na sua plataforma econômica e saibam da sua ausência de compromisso com o social durante os quatro primeiros anos de mandato, sensatamente foram às urnas apoiando o processo de diálogo com as Farc em Havana.
Por Pietro Alarcón*, na Adital
O governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN) iniciaram uma fase de diálogo exploratório com o objetivo de definir uma agenda comum para que se possa iniciar futuros diálogos de paz. A principal guerrilha colombiana, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) já encontram-se em processo de diálogo com o governo de Juan Manuel Santos, desde 2012.
Segundo o alto comissário pela paz da Colômbia, Sérgio Jaramillo, o Conselho Nacional de Paz, reativado recentemente pelo presidente Juan Manuel Santos, poderá canalizar o desejo de participação da sociedade colombiana nos diálogos com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O candidato Juan Manuel Santos manteve a presidência na Colômbia, conseguindo mais de 900 mil votos de vantagem sobre Oscar Iván Zuluaga, “delfim” uribista que venceu no primeiro turno por 500 mil votos de diferença. O que mudou nas semanas que se passaram entre as duas eleições? Como o apoio da esquerda e o progressismo influenciaram para que a reeleição de Santos se torne efetiva? Quais são os problemas e os desafios do novo governo.
Por Juan Manuel Karg*, de Buenos Aires para a Opera Mundi