As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Liberação Nacional (ELN) anunciaram nesta sexta-feira (16) um cessar-fogo unilateral, de 20 a 28 de maio, por conta das eleições colombianas, marcadas para 25 de maio.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) lançaram em Havana um videoclipe que pede apoio ao processo de paz no país, como parte das celebrações pelos 50 anos de existência do grupo insurgente. O rap foi gravado pela banda cubana Cuentas Clara, junto com guerrilheira holandesa Tanja Nijmeijer (que integra a delegação de paz) e por um membro das Farc.
Por Théa Rodrigues, da Redação do Portal Vermelho
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano retomaram na segunda-feira (12) os diálogos de paz em Havana, dias após o desmantelamento de uma rede de espionagem que interceptava as comunicações de ambas as partes.
O promotor-geral da Colômbia, Eduardo Montealegre, afirmou que a sala de interceptações, que foi desmantelada na terça-feira (6) em Bogotá, era utilizada para espionar o processo de paz entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia e o governo de Juan Manuel Santos.
O 24º ciclo de diálogos entre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o governo colombiano terminou neste domingo (4) sem um acordo sobre a questão das drogas. A conclusão deste que é o terceiro ponto da agenda de negociações era esperada para esta etapa devido ao avanço das partes em torno do tema. O diálogo deve ser retomado no dia 12, enquanto isso, ambos os lados realizarão consultas separadamente em busca da solução definitiva ao problema das drogas.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) manifestaram o desejo de ter os presidentes Nicolás Maduro, da Venezuela, e Rafael Correa, do Equador, como “convidados de honra” para a eventual assinatura de um acordo com o governo colombiano. Em entrevista à agência Andes, Andrés París, membro negociador das Farc, afirmou que o grupo insurgente gostaria de dar a notícia do fim do conflito a todos os chefes de Estado que protagonizam as mudanças democráticas na América Latina.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) rejeitam as acusações de envolvimento direto na cadeia produtiva do narcotráfico, como afirmou um relatório sobre terrorismo divulgado na última quarta-feira (30) pelo Departamento de Estado dos EUA, e defendem que o problema só será resolvido “se os grandes países consumidores assumirem responsabilidades”.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) enfatizaram, nesta quarta-feira (30), em Cuba, a necessidade de uma reforma judicial na Colômbia como base para a paz. Antes do início de uma nova sessão de diálogo com o governo, os insurgentes sublinharam que as transformações requeridas devem libertar a justiça de sua politização.
Em comunicado emitido nesta terça-feira (29), as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) afirmaram sua disposição em se converterem em um “partido político aberto, legal e inclusivo”, caso alcancem um acordo de paz com o governo do país. O documento divulgado pelo grupo insurgente comemora o 14º aniversário do Movimento Bolivariano pela Nova Colômbia (MBNC).
Nesta segunda-feira (28), cerca de 100 mil camponeses colombianos iniciaram uma nova greve agrária com mobilizações previstas em dez departamentos (equivalente a estados) do país. Eles exigem que o governo cumpra os compromissos acordados na mesa de negociações, iniciada no dia 8 de setembro, quando foram assinadas as atas pelo fim das manifestações massivas, depois da greve nacional que afetou o abastecimento do país.
Por Théa Rodrigues, da Redação do Vermelho
As Forças Armadas Revolucionária da Colômbia (Farc) e o governo colombiano voltaram à mesa de negociações, em busca de uma solução ao conflito que já dura mais de meio século. As partes discutem a questão das drogas – terceiro ponto da agenda e 24º ciclo de diálogos – e avançam na reconciliação. No entanto, em declarações à imprensa, a delegação do grupo guerrilheiro denunciou que, mesmo em meio ao processo de paz, os EUA seguem oferecendo uma recompensa pela captura de líderes das Farc.
O presidente do partido de esquerda colombiano União Patriótica (UP), Omer Calderón, afirmou nesta segunda-feira (14) que espera que o governo do país encontre uma solução para o conflito armado com as mudanças e as reformas que a paz requer.