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Tag: feminicídio

Luciana Santos: Atlas da Violência e a Política Econômica que mata

Foi divulgado, essa semana, o Atlas da Violência 2018 e novamente somos confrontados pelos dados da violência crescente em nosso país. Pela primeira vez na história, o Brasil atingiu a taxa de 30 assassinatos para cada 100 mil habitantes, segundo o relatório. Com 62.517 homicídios, a taxa chegou a um nível que corresponde a 30 vezes a da Europa.

Por Luciana Santos*

México pode se tornar o país mais violentos para mulheres em 2018

Se a tendência atual se mantiver, 2018 será o ano mais violento da história recente do México no que refere a agressões e assassinatos de mulheres no país. Estatísticas oficiais mostram que, dos 31 estados, 12 registraram aumento no número de feminicídios. De janeiro a abril, 258 mulheres foram assassinadas, das quais 70 apenas no mês passado.

Feminicídio: Medo de denunciar é entrave para prevenir mortes

Maria era casada com Bil, tinha dois filhos e esperava o terceiro quando foi assassinada pelo marido. O motivo teria sido a recusa de Maria a viver com Bil após descobrir que ele mantinha um caso com sua irmã, Madalena. Inconformado por ser rechaçado pela mulher, Bil armou uma emboscada e matou Maria a facadas.

Mais uma mulher é estuprada e morta em Campinas

O feminicídio tem crescido ano a ano na cidade. No dia 1ª de janeiro de 2017, Campinas registrou o caso mais violento, com a morte de 12 pessoas de uma mesma família. Até agosto do ano passado, 24 mulheres já haviam sido mortas. Em todo o Estado, ocorreram mais de 60 assassinatos em 2017. Em 2016, foram oito homicídios contra mulheres.

45% dos feminicídios foram motivados por separação e 30% por ciúmes

Dados divulgados pelo Ministério Público revelaram que 45% dos crimes de feminicídio em São Paulo foram motivados por separação ou pedido de separação, 30% por ciúmes ou posse e 17% durante discussão. De todas as mortes analisadas, 75% delas tinham laço afetivo com o agressor e 66% deles aconteceram em casa. Segundo a vice-presidente da União Brasileira de Mulheres (UBM), Mariana Venturini, esses números “revelam como o machismo se expressa na violência contra as mulheres”.

Por Verônica Lugarini

Acompanhamento psicossocial de agressores é defendido no Congresso

A realização de intervenções junto à população masculina para reduzir a violência contra a mulher foi um dos pontos defendidos na edição de março do programa Pauta Feminina. No evento, promovido pelas procuradorias da mulher do Senado e da Câmara, foi discutido o atendimento aos autores de atos violentos como meio de enfrentamento às formas de violência contra a mulher e ao feminicídio. O painel foi mediado pela deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), procuradora adjunta da Mulher na Câmara.

As mulheres e a superação da violência

por Izalene Tiene*

Casos de feminicídio no Rio aumentam 62% em um ano

Em 2017, o estado do Rio de Janeiro registrou aumento no número de feminicídios, que é o assassinato de mulheres por motivo de gênero, derivado geralmente do ódio, desprezo ou sentimento de propriedade sobre elas. No ano passado, foram 88 casos e em 2016 foram 54 registros, o que representa aumento de 62%.

UBM-TO questiona juiz que libertou agressor, suspeito de feminicídio

O Brasil é o país com a quinta maior taxa de assassinato de mulheres ou feminicídio. 38% desses crimes são cometidos por companheiros ou ex-companheiros das vítimas, apontam dados do Datafolha. Ainda de acordo com o instituto de pesquisa 7 mulheres morrem diariamente vítimas de violência doméstica. Foi o caso da professora de Palmas (TO), Danielle Christina Lustosa Grahs, encontrada morta nesta segunda-feira (18). O suspeito é o companheiro de Danielle, o médico Álvaro Ferreira.

Eliana Gomes propõe Dia Municipal de Combate ao Feminicídio

A vereadora Eliana Gomes (PCdoB) protocolou, na Câmara Municipal de Fortaleza, projeto de lei que propõe a criação do Dia Municipal de Combate ao Feminicídio, a ser destacado anualmente em 20 de agosto. “Não podemos permitir que os números desta triste realidade continuem a subir e o primeiro passo começa no nosso lar, na nossa cidade”, diz a liderança comunista.

Mortes de mulheres no Brasil têm raça e classe definidas

"Violência no Brasil é um fenômeno social articulado a partir do racismo e do patriarcado", diz Bruna Cristina Jaquetto Pereira, pesquisadora visitante da Universidade de Berkeley, na Califórnia, nos Estados Unidos.

Demógrafa tipifica e vê feminicídio como fenômeno epidemiológico

Metade das mulheres mortas por agressões no Brasil, entre 2009 e 2014, foi assassinada dentro da própria casa, conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde. O número inclui crianças e adolescentes. Foram mais de 2,7 mil mortes por violência provocada no período, sendo que em mais de 40% dos casos os autores são familiares, cônjuges ou ex-cônjuges.

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