Estudo aponta deterioração das condições de vida entre contemplados com o benefício em 2020 que usualmente não recebem o Bolsa Família ou o BPC
Entre os três grandes setores da economia, apenas agropecuária cresceu no ano passado. Consumo das famílias despencou 5,2%
O valor do auxílio caiu pela metade a partir de setembro, de R$ 600 para R$ 300. Já a inflação foi o dobro para as faixas de renda mais baixas.
Em dezembro, IGP-M subiu 0,96% e, no acumulado do ano, 23,14%. Já no Índice de Preços ao Consumidor (IPC), taxa de energia elétrica subiu 8,6% em um mês.
Pesquisador do Ibre estima que redução pela metade do valor do benefício fez subir para sete milhões o número de brasileiros na linha da extrema pobreza. Aumento da taxa do desemprego para níveis acima dos 20% será outra das consequências da extinção do programa social por Bolsonaro
Risco de segunda onda de contaminação, fim dos benefícios emergenciais, dificuldades do mercado de trabalho e inflação causam pessimismo, avalia FGV.
O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i) aumentou 1,93% no terceiro trimestre e 4% em 12 meses, acima do IPC-BR.
Os itens que mais pesaram no bolso das famílias de baixa renda no mês passado foram saúde, educação e lazer (variação positiva de 2,44%) e alimentação (alta de 2,23%).
Em junho, apenas 32% receberam equipamento de proteção individual
“No primeiro trimestre, cerca de 50% dos mais pobres tiveram a maior queda da renda, totalizada em 6,3% de perda”
Um agravante para o baixo desempenho da economia brasileira é que o país já crescia pouco mesmo antes da pandemia. O país estava atrás da maior parte do mundo: para se ter uma ideia, sete em cada dez países cresceram mais do que o Brasil no ano passado, ainda segundo o FMI.
Queda foi em comparação com mês anterior. A atividade econômica também recuou 1% no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre de 2019.