Os presidentes e representantes de 18 partidos políticos decidiram assinar, nesta quarta-feira (14), uma moção pedindo ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que reconsidere uma resolução que impede os candidatos que tiveram as contas rejeitadas na última eleição de participarem das eleições deste ano.
“O objetivo do deputado Elmar Nascimento (PR) com a PEC da Ficha Limpa é tão nobre quanto o nosso. Com uma diferença, nossa proposição foi apresentada um ano antes”. Com desprendimento, o deputado Álvaro Gomes (PCdoB), em discurso do plenário, na tarde desta terça-feira (6/3), ressaltou as razões que o levaram a apresentar o Projeto de Lei nº 19.006/2010.
A Proposta de Emenda a Constituição (PEC) que proíbe a nomeação ou designação a cargos em comissão estaduais de pessoas inelegíveis, nos termos da Lei Ficha Limpa, foi aprovada por unanimidade nessa quarta-feira (29) na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Reconheça-se que a decisão do STF, na aprovação da Lei da Ficha Limpa, tal como ela foi concebida, foi tomada sob a pressão da cidadania. Essa pressão, ao contrário do que pensam os juristas puros, leitores apressados de Kelsen e outros, é sempre legítima – se moderada pela prudência. Quando houver o abuso nas decisões colegiadas de segunda instância, cabe aos tribunais superiores zelar pela proteção dos cidadãos contra as eventuais intrigas e chicanas.
Por Mauro Santayana*
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de validar a Lei da Ficha Limpa para as eleições municipais deste ano repercutiu bem na Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), disse que a decisão é uma vitória da sociedade, uma vez que a proposta foi de iniciativa popular com mais de 1 milhão de assinaturas. “Todos nós temos que comemorar essa decisão. Ela reforça os debates feitos aqui na Câmara e a lei agora se transforma em realidade”, disse.
O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta quinta-feira (16) a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, que valerá para as eleições deste ano. O placar final foi 7 votos a 4 para uma das principais inovações trazidas pela lei – a inelegibilidade a partir de decisão por órgão colegiado. No entanto, como a lei traz várias inovações, o placar não foi o mesmo para todos os pontos que acabaram mantidos pela maioria.
A maioria dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já se manifestou a favor da aplicação dos principais pontos da Lei da Ficha Limpa a partir das eleições municipais de 2012. O julgamento continua. Até seu término, os ministros podem modificar o voto.
O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde desta quinta-feira (16) o julgamento da validade da Lei da Ficha Limpa. Os ministros estão analisando todos os pontos da norma e a decisão de hoje provocará efeitos diretos na eleição municipal deste ano.
O julgamento da Lei da Ficha Limpa no Supremo Tribunal Federal (STF) foi suspenso hoje (15) à noite com placar de 4 votos a 1 a favor de uma das principais inovações criadas com a norma – a inelegibilidade de políticos condenados criminalmente por órgão colegiado. A sessão foi encerrada depois do voto da ministra Cármen Lúcia, e será retomada amanhã (16).
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve voltar a julgar nesta quarta-feira (15) a validade da Lei da Ficha Limpa. Estão na pauta desta quarta as três ações que tratam da legalidade da norma, cuja análise começou em novembro do ano passado. O julgamento será retomado com as considerações do ministro Antonio Dias Toffoli, que interrompeu a votação com um pedido de vista em 1º de dezembro.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, afirmou nesta terça-feira (7) que pretende votar a Lei da Ficha Limpa em até 15 dias. Os eleitores brasileiros aguardam ansiosos o resultado sobre a validade da lei nas eleições municipais desse ano, uma vez que o projeto que deu origem à Ficha Limpa surgiu da iniciativa da sociedade civil organizada.
A Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, em segundo turno, na sessão desta segunda-feira (19), projeto de emenda à Lei Orgânica do Município (LOM) que proíbe a nomeação ou a designação, para cargo em comissão ou função de direção, chefia ou assessoramento, nas administrações direta e indireta, de pessoa inelegível em razão de atos ilícitos. A proposta, chamada de Ficha Limpa do Município, foi apresentada pelo vereador Aldacir Oliboni (PT).