Os líderes das 20 principais economias do mundo encerram na tarde desta sexta-feira (4) em Cannes, na França, a cúpula anual do G20, tentando encontrar soluções para a crise das dívidas europeias e para o resgate da Grécia, assuntos que vêm dominando as discussões no balneário desde antes do início oficial da reunião.
A presidente Dilma Rousseff defendeu hoje (3), durante a reunião de cúpula do G20 em Cannes, na França, uma antiga proposta da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para estabelecer uma espécie de programa de renda mínima global, em moldes semelhantes ao programa brasileiro do Bolsa Família. Ela lembrou que "o Brasil tem uma experiência exitosa de enfrentar a crise com inclusão social e geração de empregos" e sugeriu esse caminho para às crises econômicas.
O encontro de chefes de Estado do G20 começou na manhã desta quinta (3), com sua pauta original ofuscada pela crise grega. Se a agenda da cúpula já estava tomada pela profunda crise na zona do euro, agora a reunião das principais economias do mundo pode centrar-se na polêmica causada pela decisão da Grécia de realizar um referendo sobre o pacote de resgate.
A presidente Dilma Rousseff desembarcou na tarde desta terça-feira (1º) em Nice, na França, de onde seguiu para Cannes para participar da 6ª Cúpula do G20, realizada na cidade até a próxima sexta-feira (4). Dilma viajou acompanhada do ministro da Fazenda, Guido Mantega, do chanceler Antonio Patriota e da secretária de Comunicação Social, Helena Chagas.
A presidente da República, Dilma Rousseff, disse na noite de segunda-feira (31) que a posição do Brasil na reunião do G20, a se realizar em Cannes, França, nos próximos dias 3 e 4, será a de cobrar medidas “urgentes e emergenciais” de combate à crise e, também, um “plano de sustentação do crescimento”. Para a presidente, os europeus, neste momento, devem encontrar uma solução rápida para o problema.
Na quinta cúpula desde o estouro da crise de 2008, grupo das vinte maiores economias reúne-se na França em busca de solução para dívida européia, estagnação dos EUA e proteção do resto do planeta. Segundo ministério da Fazenda, reunião deve aprovar regras para falência de grandes bancos e apoio ao controle de capitais. Dilma Rousseff participa pela primeira vez.
A presidente Dilma Rousseff viaja nesta segunda-feira (31) à noite para Cannes, no sul da França, onde participa da reunião de cúpula do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo). Em discussão, os impactos da crise econômica internacional.
A presidente Dilma Rousseff e o presidente de Moçambique, Armando Emílio Guebuza, fizeram um apelo hoje (19) para que o G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo) “demonstre capacidade de resposta” aos desafios impostos pela crise econômica internacional. O apelo foi feito em um comunicado conjunto por ocasião da visita de Dilma ao país africano.
O G20, grupo das principais economias desenvolvidas e emergentes, pretende dotar o Fundo Monetário Internacional (FMI) com os recursos para estancar uma eventual propagação da crise. No entanto, alguns membros como Alemanha e Estados Unidos, principal colaborador do fundo, são contra a medida. Eles consideram que a instituição multilateral é dotada de meios suficientes.
A cidade francesa de Nice acolherá de 1º a 4 de novembro o Foro dos Povos, além de manifestações contra o sistema financeiro e os mercados, como alternativa à cúpula do Grupo dos Vinte (G20).
Em entrevista coletiva após abertura do Festival Europalia, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a reunião do G-20, em Cannes, será uma oportunidade para os países discutirem medidas de cooperação macroeconômica e de ampliação da regulação das movimentações financeiras.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, vai sugerir à presidente Dilma Rousseff que argentinos e brasileiros defendam propostas comuns para proteção da economia internacional em decorrência da crise financeira mundial durante as discussões da Cúpula do G20 (que reúne as maiores economias do mundo). Os debates ocorrerão em novembro, na França.