A Frente Brasil Popular, entidade que reúne organizações dos movimentos sociais, lideranças políticas e a sociedade civil organizada, se posiciounou sobre a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, em anular o processo de impeachmant que ocorreu na Câmara, no último dia 17.
Cerca de 150 militantes do PCdoB-Minas Gerais e representantes de movimentos sociais, sindicais e de juventude reuniram-se na noite desta sexta-feira (6), em Belo Horizonte, para debater os rumos e os desafios para o próximo período. Militantes e dirigentes comunistas falaram sobre o golpe contra a democracia, contra o povo e a Nação em curso no Brasil.
Por Mariana Viel, da redação do Vermelho-Minas
Integrantes de diversas orquestras do Rio de Janeiro, como Sinfônica, Petrobras, OSB, Escola de Música, UFF e UFRJ, se uniram para fazer o ato Concerto Pela Democracia, na Praça São Salvador, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro.
Em sua fala no dia do trabalhador no último domingo (1), no Vale do Anhangabaú, Dilma Rousseff denunciou todo o pacote que o PMDB pretende aplicar na retirada de direitos trabalhistas e sociais, caso a votação no Senado indique o afastamento da presidenta e o vice-presidente Michel temer, mentor do golpe, assuma o poder e aplique o seu programa de governo, intitulado "Ponte Para o Futuro".
Na tarde de terça-feira (03), no centro de Itajaí, litoral catarinense, membros da União da Juventude Socialista (UJS) e representantes da Frente Brasil Popular realizaram um ato questionando a participação de senadores envolvidos em investigações de tráfico de drogas e corrupção e que deverão julgar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
O PCdoB-Minas Gerais realiza na próxima sexta-feira (6), a partir das 19 horas, plenária com militantes e simpatizantes com o objetivo de intensificar as mobilizações na capital mineira e no restante do estado contra o golpe de Estado em curso no Brasil.
O jornalista e escritor Fernando Morais avaliou que o Brasil vive um golpe de estado como nunca tinha visto na sua história e que trará um prejuízo infinitamente maior para o país do que o provocado pela ditadura, porque segundo ele, é um golpe como objetivo de entregar o Brasil para o capital internacional.
Durante a cerimônia daTocha Olimpíca que ocorreu no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (3), com a presença da residenta Dilma Rousseff, manifestantes promoveram um ato denunciando o golpe em curso para derrubar a presidenta democraticamente eleita, Dilma Rousseff.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) reforçou em declaração à TV Vermelho a orientação nacional do PCdoB em reivindicar um plebiscito nacional que questione se o povo quer ou não novas eleições. "É necessário respeitar a soberania popular e o voto, o povo elegeu a presidenta Dilma para um mandato de quatro anos e o Congresso ilegítimo, quer eleger um outro presidente, nós defendemos que a população decida se quer fazer as eleições antecipadas" afirma o deputado.
A União da Juventude Socialista (UJS), entidade que possui histórico diretamente ligado à luta por conquistas para a juventude e por um Brasil mais justo e desenvolvido, chega ao seu 18º Congresso Nacional, que ocorrerá em julho na capital paulista, com o desafio de enfrentar a agenda neoliberal imposta pela direita no país. O presidente da entidade, Renan Alencar, concedeu entrevista ao Portal Vermelho e explica quais são as atuais demandas da juventude em um cenário de crise.
Por Laís Gouveia
O golpe em andamento no Brasil foi articulado e implementado pelos conglomerados de mídia e entidades patronais associados inicialmente ao PSDB, acolhido pelo judiciário e ministério público, e viabilizado pelo parlamento com uma mãozinha do TCU e da Polícia Federal. De maneira que o jornalismo, ou melhor dizendo, a sua negação, assume um protagonismo indiscutível no movimento autoritário em curso.
Por Celso Schröder*
Uma liminar concedida na sexta-feira (29) pelo Tribunal de Justiça proibiu o Centro Acadêmico Afonso Pena, entidade representativa dos estudantes da Faculdade de Direito da UFMG de prosseguir com a realização de uma assembleia para discutir o posicionamento dos alunos diante do processo de golpe da presidenta Dilma. Foi fixada uma multa diária de R$ 500 em caso de descumprimento. Por causa da repercussão negativa, estudantes ligados a grupos de direita desistiram da ação.