Os recentes acontecimentos na Ucrânia e Venezuela valem uma observação que remete à cobertura jornalística. Enquanto no Brasil a mídia de mercado denuncia a todo momento a ação de “vândalos” nas manifestações populares, demonizando um estranho grupo denominado Black Bloc, nos dois países mencionados os manifestantes, também escondidos com máscaras, são denominados de “opositores” ou apenas “manifestantes”.
Por Mario Augusto Jakobskind*, no Direto da Redação
Nos últimos dias a Venezuela voltou às manchetes dos jornais do mundo devido a uma série de manifestações de rua. Abaixo, apresento uma série de mentiras alardeadas pela chamada “grande mídia” e as suas respectivas verdades.
Por Igor Fuser*, no Brasil de Fato
A presidenta Dilma Rousseff defendeu o diálogo como solução para o conflito deflagrado recentemente na Venezuela entre chavistas e oposição. Dilma esteve nesta segunda-feira (24) na Bélgica, para uma reunião com os líderes da União Europeia e respondeu aos jornalistas que pediram que comentasse a situação no país vizinho.
O governador de Miranda e um dos líderes da oposição na Venezuela, Henrique Capriles, não compareceu à reunião do Conselho Federal de Governo (CFB), convocada pelo presidente Nicolás Maduro para esta segunda-feira (24). No último sábado (22), o opositor havia confirmado presença, mas voltou atrás justificando sua falta como uma expressão de “rejeição a repressão aos manifestantes estudantis nas últimas semanas”.
Desde o início dos protestos da oposição venezuelana contra o governo do presidente Nicolás Maduro as informações divulgadas pela grande imprensa conservadora mostram um cenário divergente da realidade das ruas de Caracas, capital do país. Em entrevista ao Vermelho, o triatleta brasileiro Bruno Bianor, que viajou à Venezuela para uma competição (que foi cancelada), no dia 13 de fevereiro, contou o que viu ao participar das marchas.
Por Mariana Viel e Théa Rodrigues, da redação do Vermelho
Por meio de uma linha do tempo interativa, o Vermelho expõe a cronologia da tentativa de golpe na Venezuela desde a reeleição do presidente Hugo Chávez, em 2012, até os últimos acontecimentos no país. Acompanhe a trajetória de luta do atual presidente Nicolás Maduro contra a especulação e a desestabilização do governo bolivariano. Os links das matérias e os vídeos anexados permitem uma melhor compreensão e visualização da conjuntura venezuelana.
Por Théa Rodrigues, da Redação do Vermelho
A democracia, no sentido mais ambicioso, é a realização mais poderosa da década e meia de Chávez na Venezuela. Essa mudança de tempos trouxe a democratização dos direitos políticos, sociais e econômicos na Venezuela para todos, sem exceções ou exclusões.
Por Alfredo Serrano Mancilla*, na Página/12
O Parlamento da Ucrânia nomeou neste domingo (23) como presidente interino do país Alexandr Turchinov, braço direito da ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko e ligado aos grupos opositores que tomaram às ruas de Kiev nas últimas semanas. A nomeação foi aprovada por 285 dos 339 deputados presentes no plenário.
Em 1966, quatro anos antes da eleição de Salvador Allende à Presidência do Chile, a ditadura brasileira se colocou à disposição para colaborar com um golpe de Estado contra um eventual governo da esquerda chilena. Na época, o Chile era presidido pelo democrata cristão Eduardo Frei Montalva, mas ainda assim o marechal Humberto Castello Branco e seus ministros demonstravam preocupação com os rumos do país.
Por Vitor Sion, na Opera Mundi
Novamente, um ataque altamente organizado está sendo levado adiante contra o governo popular e democrático da Venezuela. Envolveu manipulações monetárias, sabotagem econômica, uma campanha midiática internacional contra a economia, apesar dos excelentes indicadores econômicos, a difamação da companhia petroleira estatal e, nessa última semana, manifestações nas ruas que deixaram 6 mortos e dezenas de feridos.
Por Maria Paez Victor*, de Nova York na CounterPunch
O chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro, instalou oficialmente nesta quinta-feira (20) o Comando Nacional Antigolpe, instância que será presidida pelo chefe da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, e cuja função será “revisar e reverter os planos golpistas e fascistas” que, segundo o governo, são promovidos por setores radicais da direita e financiados pelos Estados Unidos.
Nós, venezuelanos, assistimos a um novo ciclo de fatos violentos e, mais uma vez, se faz necessário um talento crítico que permita avaliar a situação sem cair em leituras interessadamente distorcidas.
Por Manuel E. Gándara Carballido*, na Carta Maior