Diante da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que dificulta o impeachment, o PSDB agora aposta nos julgamentos do Tribunal Superior Eleitoral sobre a chapa de Dilma Rousseff. Seguindo o roteiro do presidente da legenda, Aécio Neves, o senador Cássio Cunha Lima (PB) disse em entrevista ao O Globo que a esperança golpista é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
por Pedro Benedito Maciel Neto
Embora não ainda liquidado política e factualmente, o movimento do golpe político via processo de impeachment já foi derrotado moralmente. A semana passada foi o marco dessa derrota. Uma conjunção e convergência de eventos e percepções constituiu a evidência dessa derrota. Ninguém sabe ainda qual será o desfecho do processo.
Por Aldo Fornazieri*, no Jornal GGN
A cada passo na estratégia do “quanto por melhor” dos tucanos fica evidente que as alianças se formam em torno de um único objetivo: o poder. Para isso, os fins justificam os meios. Até a semana passada a grande mídia dizia que a cúpula do PSDB estava decidida a “apoiar e até encorajar, em alguns casos, Temer a trabalhar pelo impeachment”.
O ainda presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi durante boa parte de 2015 um ídolo dos golpistas que sonhavam em depor a presidenta Dilma Rousseff. Hoje, com a divulgação de milhões em seu nome em contas no exterior, a admiração persiste, mas envergonhada. É uma idolatria que não ousa dizer seu nome e existe até aqueles que se apressam em renegar o antigo amor, como ratos que, com o coração partido, abandonam o navio que os acolheu, quando este está prestes a afundar.
Assim como Aécio Neves e os tucanos não se conformaram com a quarta derrota consecutiva nas urnas, em 2014, e buscaram criar um terceiro turno, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, busca agora criar uma segunda votação do pleno da Corte para o rito do impeachment em ação movida pelo PCdoB.
Por Dayane Santos
Professores e intelectuais realizaram ato público na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, no último dia 16, em repúdio às manobras golpistas e em defesa do Estado Democrático de Direito. No evento, que reuniu renomados intelectuais, foi lançado o Manifesto pela Democracia, que já conta com mais de 7 mil assinaturas. Entre os que endossam o documento está um dos fundadores do PSDB, o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira.
Em iniciativa conjunta, as fundações Maurício Grabois, Perseu Abramo e Leonel Brizola-Alberto Pasqualini lançaram manifesto em defesa da democracia que conta com a assinatura de mais de 500 intelectuais, professores, artistas, juristas e escritores.
A Frente Brasil Popular se reuniu com a presidenta Dilma nesta quinta-feira (17). O grupo formado por cerca de 60 lideranças dos movimentos sociais, além de personalidade intelectuais e artistas como o teólogo Leonardo Boff, o ex-minsitro Roberto Amaral, o cantores Chico César e Tico Santa Cruz, manifestaram a defesa da democracia contra o golpismo da direita conservadora. A frente foi responsável pelas mobilizações organizadas nesta quarta (16) em diversas cidades do país.
Na tarde desta quarta-feira (16), milhares de mineiros se reuniram em grande ato em defesa da democracia e contra o golpe que ameaça o mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (16), ao abrir a 3ª Conferência Nacional de Juventude, que aqueles que tentam interromper seu mandato, conquistado legitimamente nas urnas, não conseguem encontrar uma razão para justificar seus atos.