Tentativa de golpe no domingo, em Brasília, foi o ponto culminante de uma longa escalada antidemocrática liderada por Bolsonaro, sob o silêncio permanente do procurador-geral da República
Objetivo é apurar conduta do governador, do ex-secretário e seu vice, além do ex-comandante da PM-DF, durante atos golpistas em Brasília
Para Guilherme Guimarães Feliciano, professor da USP e juiz do Trabalho, é preciso punir “executores, mandantes, mentores, aliciadores, financiadores e instigadores” do golpismo.
Ao todo, 1.843 apoiadores de Bolsonaro foram inicialmente detidos no acampamento ilegal que estava montado à frente do Quartel-General do Exército
Artigo 492 da CLT prevê justa causa em situações de “atos atentatórios à segurança nacional”.
Motivação mais provável dos terroristas era provocar uma onda de apagões no País.
O “Capitólio brasileiro” acendeu um alerta para que governos se unam contra forças desestabilizadoras
Ação do governo Lula e do STF vai permitir a identificação e responsabilização dos golpistas que foram a Brasília e dos líderes e financiadores do bolsonarismo. O repúdio generalizado ao golpismo, somado à ausência de Jair Bolsonaro, provoca um isolamento ainda maior do movimento antidemocrático.
Os presidentes da República, Lula; da Câmara, Arthur Lira; do Senado em exercício, Veneziano Vital Rêgo; e Rosa Weber, do STF, assinam nota em defesa da Democracia para garantir que “providências institucionais” serão tomadas.
Os extremistas serão fichados e ainda nãos e sabe quantos serão presos. Isso dependerá de quais crimes serão imputados a cada um.
Imprensa internacional comparou o episódio à invasão do Capitólio de Washington, assim como Bolsonaro teria imitado Donald Trump.
Presidentes de todo o mundo demonstram disposição de mobilizar organismos internacionais em apoio a Lula.