Médicos servidores federais em todo o país paralisam as atividades nesta terça-feira (12) em protesto contra a Medida Provisória (MP) nº 568, de 2012, que trata da remuneração e da jornada de trabalho dos profissionais de saúde.
“O governo acha que está negociando, mas não está. A máquina está sendo desligada”, afirmou o secretário do Trabalhador Público da CTB, João Paulo Ribeiro (JP), ao comentar, nesta segunda-feira (11), o início da greve dos servidores públicos federais, iniciada nesta mesma data.
Acontece amanha (12), o ato de lançamento do abaixo-assinado pela instalação da Comissão da Verdade da Universidade de São Paulo (USP), no campus Butantã, a partir das 17h30. A campanha foi lançada oficialmente no dia 24 de maio. Os professores Marilena Chaui, Paul Singer e Roberto Schwarz já confirmaram presença.
A greve dos professores das instituições federais, que atinge 51 unidades em todo país, deve ser ampliada a partir desta segunda-feira (11) com a adesão de servidores. Segundo a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que reúne 37 sindicatos, o movimento crescerá devido ao impasse nas negociações com o governo sobre reajuste salarial, recebimento de gratificações e reestruturação de carreiras.
A greve dos docentes das universidades federais, iniciada em 17 de maio e que já atinge 51 instituições, pode ganhar importante reforço nesta semana. Entidades sindicais dos servidores públicos, filiadas à CUT, CTB e Conlutas, decidiram deflagrar uma greve geral a partir desta segunda-feira, 11 de junho. O anúncio foi feito durante uma marcha em Brasília que reuniu 15 mil trabalhadores.
A greve dos trabalhadores do transporte público foi uma lição de luta de classes que durou três dias em Florianópolis (SC). Nos momentos de ruptura da ordem estabelecida se pode ver como o pacto dos liberais de “parceria” com os trabalhadores se traduz em nada. Basta que os trabalhadores exijam um direito e o empresariado arreganha os dentes, acompanhado da mídia comercial e dos poderes da República. Tudo vira contra os trabalhadores e eles passam pelos grandes vilões.
Por Elaine Tavares*
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Por Márcio Zonta, do Peru
A greve dos professores das universidades federais já completou mais de 20 dias com adesão de profissionais de 51 instituições. Mas ainda não há previsão para o fim da paralisação, já que, desde que a greve foi decretada, não houve nenhuma reunião de negociação entre a categoria e o Ministério do Planejamento.
De acordo com o presidente da Adufpi (Associação dos Docentes da UFPI), Mário Ângelo, atualmente cerca de 85% dos professores da instituição estão parados.
A Marcha Unificada dos Servidores Públicos Federais (SPF) reuniu oito mil pessoas na tarde de ontem, em Brasília (DF). Muitos estudantes se juntaram ao ato, que também reuniu professores das universidades federais, em greve desde o dia 17 de maio. A paralisação já atinge 50 unidades de ensino superior. A categoria defende reajuste salarial para a categoria, plano de carreira e melhorias na infraestrutura.
Assembleia Geral do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC-Sindicato) aprovou, nesta terça-feira, dia 5 de junho, um indicativo de greve para o dia 12 de junho. A decisão definitiva pela paralisação acontecerá a partir de plebiscito marcado para a próxima segunda-feira, dia 11 de junho.
Em assembleia geral realizada na manhã desta terça-feira (5), em frente à Secretaria da Educação do estado, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), os professores estaduais decidiram manter a paralisação após analisarem a proposta feita pelo governador do estado, Jaques Wagner, em um programa de televisão ontem (4). A greve já dura 56 dias.