Há apenas uns meses, a 26 de julho de 2010, Lucius Walker, líder da organização norte-americana Pastores pela Paz, em um encontro com intelectuais e artistas cubanos, perguntou-me qual seria a solução para os problemas do Haiti.
Em Fevereiro de 2010, a CNN fez passar por espanhól um médico cubano que atendia a população atingida pelo último terremoto no Haiti. A televisão Cuba denunciou (1). Agora, com a epidemia de cólera, a história de silêncio e manipulação sobre a Brigada Médica Cubana no Haiti se repete.
Pela segunda vez nos últimos dias, o líder da Revolução Cubana dedica suas reflexões ao combate ao cólera no Haiti, ao qual Cuba está dando exemplar contribuição. Fidel faz um chamamento pela reconstrução desse sofrido país, pelo bem do seu "nobre e abnegado povo".
Observadores da Comunidade do Caribe (Caricom) e da Organização dos Estados Americanos (OEA) avalizaram as eleições presidenciais e legislativas realizadas no Haiti, no último domingo. O chefe da missão Conjunta OEA/Caricom, Colin Granderson, disse, em uma coletiva de imprensa, que as irregularidades encontradas em alguns colégios eleitorais não são razões para invalidar o processo.
O Conselho Eleitoral do Haiti anunciou que as eleições presidenciais de domingo foram válidas na maioria do país, apesar dos protestos de milhares de haitianos, motivados pelas denúncias de fraudes feitas por vários candidados, que pediram a anulação do processo.
Ela detalhou que em vários locais as urnas já estavam "cheias" antes do início das votações e que os mesários dormiram no interior dos colégios eleitorais, o que não está previsto na lei eleitoral.
Uma mulher, um engenheiro e um cantor são os três principais concorrentes às eleições presidenciais haitianas que se realizam neste domingo (28) num ambiente de tensão e incertezas. O eleitorado escolherá o presidente da República, 11 dos 30 senadores e 99 deputados.
Mais de 4 milhões de haitianos devem ir às urnas neste domingo (28) para escolher seu próximo presidente, além de 11 senadores e 99 deputados. O número de eleitores é incerto, porque muitas pessoas registradas no Conselho Eleitoral do Haiti podem ter morrido com o terremoto ocorrido em janeiro.
As tropas brasileiras da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) vão reforçar o patrulhamento das ruas de Porto Príncipe a partir desta quinta-feira (25). A medida se deve a informes recebidos pelas tropas sobre a possibilidade de ocorrências de distúrbios na capital haitiana, a três dias das eleições presidencial e parlamentar no Haiti, no domingo (28).
O Ministério da Saúde formalizou acordos com as Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Santa Catarina (UFSC) para organização da rede de serviços e fortalecimento dos territórios sanitários do Haiti, nos moldes do Sistema Único de Saúde (SUS). Todas as atividades serão organizadas com a colaboração das equipes de saúde do Haiti e de Cuba, formada por médicos, enfermeiros e epidemiologistas.
O Ministério da Saúde do Haiti confirmou nesta segunda-feira (22) outras 94 mortes por cólera, cifra que eleva a 1.344 o total de falecimentos desde o início da epidemia há um mês.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, exigiu hoje o fim da presença de militares estrangeiros no Haiti, onde nos últimos dias uma epidemia de cólera agravou a crise humanitária.