Hoje, os processos de produção oriundo de processos de trabalho vão se ampliando cada vez mais
Durante vários anos de pesquisa de campo, a antropóloga Rosana Pinheiro-Machado esteve em contato com trabalhadores informais da base da pirâmide brasileira, dos quais ouviu demandas e anseios. Ela também investiga de perto as manifestações e movimentos que explodiram a partir de junho de 2013, passando pela nova geração de feministas, os encontros de jovens da periferia em shoppings que ficaram conhecidos como rolezinhos, as ocupações nas escolas pelos secundaristas e a greve dos caminhoneiros.
A tese do patrimonialismo é falsamente crítica, inibe a luta de classes, encobre a verdadeira responsável pela escandalosa desigualdade na nossa sociedade, que é a elite do dinheiro. Essa elite do atraso é herdeira do regime escravagista, que comanda a mais cruel espoliação do trabalho, despreza e humilha os negros e pobres, tratando-os como uma ralé sem direitos. A herança do escravismo e a ralé abandonada, sim, e não o brasileiro corrupto, são a nossa singularidade.
Por Carlos Azevedo*
Em artigo para o Portal Vermelho, o matemático Ricardo Angelo Monteiro Canale (IME-USP) defende que a construção da Ciência pode servir para o desenvolvimento do pensamento crítico e da humanidade – mas também para o processo de dominação social. “É necessário se repensar o desenvolvimento científico e a comunicação entre as ciências, tendo um olhar ao progresso da humanidade”, sustenta Ricardo. Confira abaixo o texto.
Em um dia de outono de 1865, dois homens chegavam a uma taverna em Connecticut, nos Estados Unidos, para acalmar os nervos com uma bebida. Eles conduziam uma carroça em uma colina próxima, quando um grito terrível os deixou arrepiados. O que parecia ser o próprio diabo – com a cabeça de um homem e o corpo de uma criatura estranha – vinha “voando” colina abaixo em direção a eles, rente ao chão, até cair em um buraco.
Por Tim Harford, na BBC*
Há símbolos que são eternos. Eles transcendem o ato de representação e passam a ter o poder de ação e personificação de desejos, sonhos e histórias. Símbolos eternos não mudam, porque, se mudar, eles passam a ser outro. Os sonhos, desejos, histórias que se inscreviam no seu corpo mítico se perdem com o redesenho ou têm que ser reescritos.
Por Adrienne Kátia Savazoni Morelato*
A 91ª edição do Oscar, domingo (24), em Los Angeles (EUA), premiou como nunca as “minorias” de Hollywood, como negros, latinos e mulheres. Mas as críticas ao racismo e ao sexismo da indústria cinematográfica – que crescerem nos últimos anos – não tendem a diminuir, nem tampouco são problemas recentes. O preconceito está profundamente enraizado e pode ser percebido nos atores diante das câmeras, nas pessoas que comandam o setor e também na representação de grupos sociais em filmes.
Não se deve ter medo de livros. De nenhum livro. Muito menos dos livros infantis de Monteiro Lobato. As consciências puras de nosso tempo andam condenando seus escritos por racismo.
Por Jorge Coli, na Folha de S.Paulo
A secretaria municipal de Formação e Propaganda do PCdoB de São Paulo (SP) organiza um Encontro da área que se realizará no próximo sábado (17), das 9 às 15 horas na Casa do Professor, na Rua Bento Freitas, no centro da Cidade.
Uma olhada nas novidades editoriais produzidas no estudo das relações internacionais – ou, se quisermos usar uma linguagem “politicamente incorreta”, porém, mais clara e acessível: o imperialismo – revela a crescente presença de obras e autores que apelam à problemática geopolítica. A súbita irrupção dessa temática nos move a compartilhar uma breve reflexão, por duas razões.
Por Atílio Boron*, no Correio da Cidadania
Muitos cometemos o engano de atribuir a Goebbels a idéia da manipulação das massas pela propaganda política. Antes que o ministro de Hitler cunhasse expressões fortes, como “Deutschland, erwacht!”, Edward Bernays começava a construir a sua excitante teoria sobre o tema.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Caríssimos e estimadíssimos leitores, pois uns dias atrás fiz a viagem de volta de Parati e Flip ao lado de uma especialista em Monteiro Lobato.
Por Marcelo Carneiro da Cunha, no Terra Magazine