O líder do PCdoB, deputado Raul Carrion, foi o proponente da discussão.
No dia 3 de janeiro de 1833, tropas britânicas invadem as Malvinas, expulsam seus habitantes autóctones e ocupam as Ilhas Malvinas, Geórgias do Sul, Sandwich do Sul e os espaços marítimos circundantes. No dia 16 de janeiro (13 dias depois) a Argentina protesta junto à Grã-Bretanha e aos organismos internacionais. O Brasil, já independente, mas ainda monárquico, instrui o representante do país em Londres a apoiar os protestos argentinos.
Por Wevergton Brito Lima*, para o Portal Vermelho
"A presidenta da Argentina Cristina Kirchner tem razão, as Ilhas Malvinas são argentinas." Esse foi o tom dado por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, ao falar sobre a luta no país vizinho e sobre o referendo realizado pelos britânicos nas Ilhas Malvinas, neste domingo (10) e segunda-feira (11), durante mais um "Ponto de Vista".
A Argentina acusou nesta segunda-feira (25) o Reino Unido de transportar, em submarinos, armamento nuclear às Ilhas Malvinas e violar, assim, os tratados internacionais que estabelecem que esta zona deveria estar desnuclearizada.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Argentina, Héctor Timerman, disse neste domingo (17) que não tem "valor legal" o referendo sobre o estatuto político das Ilhas Malvinas, sob domínio britânico. O referendo está marcado para os dias 10 e 11 de março.
Escritores, jornalistas, acadêmicos e políticos de 18 países europeus fizeram um apelo para que o Reino Unido retome o diálogo com a Argentina sobre a soberania das Ilhas Malvinas.
O ministro das Relações Exteriores da Argentina desistiu nesta semana das conversações com o britânico William Hague sobre o futuro das Ilhas Malvinas, depois de descobrir que os representantes do governo das ilhas também compareceriam. A Argentina não reconhece como legítimo este governo.
A disputa entre Reino Unido e Argentina pela soberania sobre as Ilhas Malvinas colocou em evidência a política prepotente levada pelo governo britânico, que ignora propositadamente a resolução da ONU sobre descolonização e se mostra intransigente frente a uma desejável solução pacífica de acordo com a resolução da Assembleia Geral.
Por Federico La Mattina em Marx21
A carta da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, enviada ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, nos 180 anos da ocupação das Ilhas Malvinas, foi entregue aos integrantes da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) a pedido da representante da Argentina na ONU, Maria Perceval.
Ex-combatentes argentinos na guerra das Ilhas Malvinas apresentaram nesta quinta-feira (3) uma carta à Embaixada britânica em Buenos Aires cobrando a retomada das negociações sobre a soberania do arquipélago e pedindo a desmilitarização da região.
O governo do Reino Unido rejeitou uma carta aberta da presidenta argentina, Cristina Kirchner, exigindo que Londres inicie negociações para passar a Buenos Aires o controle sobre as Ilhas Malvinas. A carta foi publicada nesta quinta-feira (3) como anúncio publicitário no jornal britânico The Guardian.
Os chanceleres da Colômbia e da Argentina, María Angela Holguín e Héctor Timerman, respectivamente, reforçaram o pedido para que o governo britânico renove, o mais rápido possível, as conversas em busca de uma solução pacífica e duradoura sobre as Ilhas Malvinas, cuja soberania é reclamada por Buenos Aires.
